Carvalho, Adriano da Silva2024-08-21202310.11648/j.ijp.20231101.122330-7455https://deposita.ibict.br/handle/deposita/649Esta pesquisa visa contribuir com a discussão sobre o tema do Aborto ao analisar os conceitos de formado e não-formado na Septuaginta em Êxodo 21:22-23, e as opiniões de Santo Agostinho e São Tomás de Aquino sobre o status social do feto. A versão grega da Bíblia Hebraica, que foi traduzida em etapas para o grego entre o século III AC e o século I AC, apresenta um ponto de vista diferente daquele encontrado no texto hebraico de Êxodo 21:22-23. Isto introduz as noções de feto formado e não formado. Em outras palavras, entendia o feto (embrião) numa perspectiva de realidade em desenvolvimento. Agostinho e Tomás de Aquino, dois nomes importantes da teologia cristã, parecem ter refletido uma tradição que concedeu proteção ao nascituro de acordo com as fases do seu desenvolvimento. A discussão em torno do tema do aborto é complexo, muito sensível, mas não deve ser evitado. Utilizou-se como metodologia a pesquisa bibliográfica. Como resultado, será destacado que a apresentação bíblica do ser humano não começa com uma explicação da concepção ou do período fetal. Não discute o ponto em que o embrião atinge o pleno estatuto moral de pessoa humana. Assim, para esta pesquisa, o a discussão sobre o aborto deve necessariamente levar em conta questões como o risco à vida da gestante; mal formação fetal,etc. Mas, acima de tudo, deve estar centrado na personalidade da gestante.application/pdfopenAccessPregnantAbortionFetusChristian TraditionSeptuagintTeologiaFilosofiaArtigo