Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://deposita.ibict.br/handle/deposita/358
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.authorBrito, Jonas-
dc.contributor.advisorNegro, Antonio Luigi-
dc.date.accessioned2023-06-16T17:33:30Z-
dc.date.issued2014por
dc.identifier.urihttps://deposita.ibict.br/handle/deposita/358-
dc.description.resumoCom base em correspondência privada, despachos diplomáticos, além de periódicos baianos e cariocas, esse trabalho analisa a sucessão no governo da Bahia de 1923-24 e na Presidência da República de 1921-22 e 1925-26. A primeira sucessão presidencial foi acirradamente disputada entre Nilo Peçanha (candidato de Bahia, Pernambuco, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul) e Artur Bernardes (apoiado pelo então presidente da República Epitácio Pessoa e os demais estados, inclusive Minas Gerais e São Paulo). Nilo Peçanha, ex-senador fluminense, foi lançado pela Reação Republicana e tinha como companheiro de chapa J. J. Seabra, governador da Bahia. Artur Bernardes, governador mineiro, foi lançado pela Convenção Nacional e tinha como companheiro de chapa Urbano Santos, governador do Maranhã. Evento marcante de crítica às práticas políticas da I República, essa cisão entre as mais importantes elites estaduais provocou instabilidade, inclusive por envolver militares e eleitores urbanos. O objetivo do trabalho é demonstrar a importância das elites baianas na deflagração da crise sucessória e seu desenrolar, mas ao mesmo tempo a reabertura da divisão entre as facções lideradas por Seabra e Rui Barbosa, que historicamente enfraqueceu a projeção nacional da Bahia. A sucessão estadual de 1923-24 foi também muito disputada entre Arlindo Leoni (candidatado de Seabra) e Góis Calmon (candidato das oposições). Descrevendo os episódios que levaram à vitória de Góis Calmon, o trabalho entenderá a sucessão como desdobramento e fator da crise nacional, decorrente da sucessão presidencial de 1921-22. A disputa não envolvia apenas situação e oposições estaduais em torno do cargo de governador, mas também o novo presidente da República, Bernardes, dizendo respeito à definição do papel da Bahia na política federal. Tratando da visita a Salvador de Umberto di Savoia (príncipe herdeiro da Itália) e da consolidação do poder dos irmãos Góis, Miguel e Antônio Calmon na liderança política da Bahia, será indicada a relevância do estado para a sustentação do governo Bernardes. Essa relevância será brevemente retomada no estudo da sucessão de 1925-26, ocorrida sob influência de uma aliança conjuntural entre Minas Gerais e São Paulo. Nessa sucessão, assiste-se à apresentação das candidaturas praticamente unânimes de Washington Luís (ex-governador de São Paulo) e de Melo Viana (governador de Minas Gerais), respectivamente à Presidência e vice-presidência da República. O capítulo mostra como essa aliança foi possível graças ao apoio dos demais estados a Bernardes. Por essa ocasião, os Calmon consolidavam-se na Bahia enquanto assistiam à ascensão política de Otávio Mangabeira.por
dc.description.abstractABSTRACT Based on private letters, diplomatic dispatches and newspapers from Salvador and Rio de Janeiro, this survey analyses the succession in the government of Bahia (1923-24) and in the Presidency of Republic (1921-22 and 1925-26). The first presidential succession was contested by Nilo Peçanha (candidate of Bahia, Pernambuco, Rio de Janeiro and Rio Grande do Sul) against Artur Bernardes (candidate of the president of Republic Epitácio Pessoa and the others states, included Minas Gerais and São Paulo). Nilo Peçanha, ex-senator from Rio de Janeiro, was launched by the Reação Republicana with J. J. Seabra, governor of Bahia, as candidate to office of vice-presidency of Republic. Artur Bernardes, governor of Minas Gerais, was launched by the Convenção Nacional and had Urbano Santos, governor of Maranhão, as candidate to office of vice- presidency of Republic. Remarkable as a moment of critic against the political practices of the I Republic, this fight among the most important state elites brought political instability, as the militaries and urban voters involved themselves in the competition. This survey aims to indicate the importance of the Bahian elites to the rise of this crisis and to the electoral campaign, but it also shows the division among them, reason to their political weakening. The state succession of 1923-24 was also intensively contested by Arlindo Leoni (candidate of Seabra) against Góis Calmon (candidate of the local opposition). Describing the facts that brought victory to Góis Calmon, this survey relates the state succession with the national crisis, a result of the national succession of 1921-22. The local competition doesn‟t involve only the state government and Opposition for the office of governor, but also the new president of Republic, Bernardes, for the definition of the role of Bahia in federal politics. Including a study of the visit of the Italian crown prince, Umberto di Savoia, to Salvador and showing the consolidation of the power of the brothers Góis, Miguel and Antônio Calmon at the political leadership of Bahia, this study will indicate the importance of this state to the political supporting of Bernardes. This importance will be showed again through the analysis of the presidential succession of 1925-26, which occurred under influence of a conjectural alliance between Minas Gerais and São Paulo. In this occasion, it was launched the practically unanimous candidacies of Washington Luís (ex-governor of São Paulo) and Melo Viana (governor of Minas Gerais), respectively to Presidency and vice-presidency of Republic. The chapter shows how this alliance depends on the political support given by the principals Brazilian states to president Bernardes. In this moment, Calmon brothers completed its political consolidation in Bahia while witnessed the political rise of Otávio Mangabeira.eng
dc.description.provenanceSubmitted by Jonas Brito (brito.jonas@outlook.com) on 2023-05-27T18:07:55Z No. of bitstreams: 1 BRITO, Jonas. A Bahia dos Calmon.pdf: 6652842 bytes, checksum: b8bbd7d152e6af7cb0d0739ed2e5c529 (MD5)eng
dc.description.provenanceApproved for entry into archive by Cássio Morais (cassiomorais@ibict.br) on 2023-06-16T17:33:30Z (GMT) No. of bitstreams: 1 BRITO, Jonas. A Bahia dos Calmon.pdf: 6652842 bytes, checksum: b8bbd7d152e6af7cb0d0739ed2e5c529 (MD5)eng
dc.description.provenanceMade available in DSpace on 2023-06-16T17:33:30Z (GMT). No. of bitstreams: 1 BRITO, Jonas. A Bahia dos Calmon.pdf: 6652842 bytes, checksum: b8bbd7d152e6af7cb0d0739ed2e5c529 (MD5) Previous issue date: 2014eng
dc.description.sponsorshipCAPESpor
dc.formatapplication/pdf*
dc.languageporpor
dc.publisherCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superiorpor
dc.publisher.departmentFaculdade de Filosofia e Ciências Humanaspor
dc.publisher.countryBrasilpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Históriapor
dc.rightsopenAccesspor
dc.subjectBahia - Política e governo - 1920 - 1926.por
dc.subjectTenentismopor
dc.subjectFederalismopor
dc.subjectCalmon, Miguel, 1879 - 1935por
dc.subjectCalmon, Francisco Marques de Góis, 1874 - 1932por
dc.subjectMangabeira, Otávio, 1886 - 1960.por
dc.subject.cnpqHistóriapor
dc.titleA Bahia dos Calmon. Um ás no jogo político da I República (1920-1926)por
dc.typemastherThesispor
Aparece nas coleções:Nordeste

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
BRITO, Jonas. A Bahia dos Calmon.pdf6,5 MBAdobe PDFBaixar/Abrir Pré-Visualizar


Ferramentas do administrador