Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://deposita.ibict.br/handle/deposita/624
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.authorNunes, Bruno B.-
dc.contributor.authorLatteshttps://lattes.cnpq.br/7191875880511942por
dc.contributor.advisorFröehlich, Márcia-
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/9489068339864577por
dc.contributor.referees1Saballa, Viviane A.-
dc.contributor.referees1Latteshttp://lattes.cnpq.br/0171453451447998por
dc.contributor.referees2Camerini, Sandra-
dc.date.accessioned2024-06-12T18:35:17Z-
dc.date.issued2017por
dc.identifier.urihttps://deposita.ibict.br/handle/deposita/624-
dc.description.resumoA dança de salão possui um papel de extrema relevância nas práticas sociais e pode ser usada como um instrumento de auxílio para a tentativa de harmonização de dois corpos. Dentre os diversos elementos constituintes da prática da dança de salão, um possui extrema relevância nos dias atuais: a condução. Quando nos deparamos com o ensino da condução na dança de salão, temos à frente algumas questões importantes a serem debatidas, dentre elas, as relações de força que ocorrem entre os pares. É interessante observamos, também, que a rejeição provocada pelos novos conceitos de condução está relacionada a questões de sexualidade. A não aceitação dos novos conceitos e o repúdio à homossexualidade ainda presente em nossa sociedade podem ter justificativas comuns, como o curto período de tempo que uma sociedade arraigada a preceitos patriarcais teve para assimilar formas de relacionamento que antes eram veladas na sociedade. Desse modo, o objetivo do presente estudo foi averiguar as novas concepções de condução na dança de salão, abordando as relações interpessoais da sociedade contemporânea. Para tanto, este estudo de caso constituiu-se de três etapas: levantamento bibliográfico, realização de entrevistas com alunos de dança de salão e observações desses alunos por parte do professor durante as aulas aliados à minha experiência profissional na área em questão. Sendo assim, verificou-se que a visão de condução estímulo-resposta é algo que nos acompanha culturalmente desde o surgimento da dança de salão e não há indícios de que poderá ser abandonada tão facilmente. Entremeado a esse contexto interpessoal e sociocultural, pode-se considerar que a grande reflexão acerca da condução na dança de salão dos dias atuais deve-se mais à maneira como ela é entendida e que talvez não seja necessário um novo modelo de condução na dança de salão, apenas uma nova forma de compreendê-la.por
dc.description.abstractBallroom dancing plays an extremely important role in social practices and can be used as an instrument to help harmonize two bodies. Among the various elements that make up the practice of ballroom dancing, one is extremely relevant today: leading. When we come across the teaching of ballroom dancing, we face some important issues to be debated, among them, the power relations that occur between pairs. It is interesting to note, too, that the rejection caused by new concepts of leading is related to issues of sexuality. The non-acceptance of new concepts and the rejection of homosexuality still present in our society may have common justifications, such as the short period of time that a society rooted in patriarchal precepts had to assimilate forms of relationships that were previously veiled in society. Therefore, the objective of the present study was to investigate the new conceptions of conducting ballroom dancing, addressing interpersonal relationships in contemporary society. To this end, this case study consisted of three stages: bibliographical survey, interviews with ballroom dance students and observations of these students by the teacher during classes combined with my professional experience in the area in question. Therefore, it was found that the vision of stimulus-response leading is something that has accompanied us culturally since the emergence of ballroom dancing and there is no indication that it could be abandoned so easily. Interspersed with this interpersonal and sociocultural context, it can be considered that the great reflection on leading in ballroom dancing today is more due to the way it is understood and that perhaps a new model of leading in ballroom dancing is not necessary, just a new way of understanding it.eng
dc.description.abstractEl baile de salón juega un papel sumamente importante en las prácticas sociales y puede utilizarse como instrumento para ayudar a armonizar dos cuerpos. Entre los diversos elementos que componen la práctica de los bailes de salón, uno cobra suma relevancia en la actualidad: la conducción. Cuando nos topamos con la enseñanza de los bailes de salón, nos enfrentamos a algunas cuestiones importantes a debatir, entre ellas, las relaciones de poder que se dan entre parejas. Es interesante señalar, también, que el rechazo provocado por los nuevos conceptos de conducción está relacionado con cuestiones de sexualidad. La no aceptación de nuevos conceptos y el rechazo de la homosexualidad aún presentes en nuestra sociedad pueden tener justificaciones comunes, como el corto período de tiempo que una sociedad arraigada en preceptos patriarcales tuvo para asimilar formas de relaciones que antes estaban veladas en la sociedad. Por lo tanto, el objetivo del presente estudio fue investigar las nuevas concepciones de la realización de bailes de salón, abordando las relaciones interpersonales en la sociedad contemporánea. Para ello, este estudio de caso constó de tres etapas: levantamiento bibliográfico, entrevistas a estudiantes de bailes de salón y observaciones de estos estudiantes por parte del profesor durante las clases combinado con mi experiencia profesional en el área en cuestión. Por lo tanto, se encontró que la visión de la conducción estímulo-respuesta es algo que nos ha acompañado culturalmente desde el surgimiento de los bailes de salón y no hay indicios de que pueda abandonarse tan fácilmente. Intercalado con este contexto interpersonal y sociocultural, se puede considerar que la gran reflexión sobre la conducción en los bailes de salón hoy se debe más a la forma en que se entiende y que tal vez no sea necesario un nuevo modelo de conducción en los bailes de salón, sólo una nueva forma de entenderlo.spa
dc.description.provenanceSubmitted by Bruno Nunes (bruno-blois@hotmail.com) on 2024-05-24T07:37:34Z No. of bitstreams: 1 NUNES, Bruno Blois. As relações de poder entre pares e um novo olhar sobre a condução na dança de salão dos dias atuais.pdf: 836752 bytes, checksum: 4b43af39449287106b288a353c80eeb2 (MD5)eng
dc.description.provenanceApproved for entry into archive by Cássio Morais (cassiomorais@ibict.br) on 2024-06-12T18:35:17Z (GMT) No. of bitstreams: 1 NUNES, Bruno Blois. As relações de poder entre pares e um novo olhar sobre a condução na dança de salão dos dias atuais.pdf: 836752 bytes, checksum: 4b43af39449287106b288a353c80eeb2 (MD5)eng
dc.description.provenanceMade available in DSpace on 2024-06-12T18:35:17Z (GMT). No. of bitstreams: 1 NUNES, Bruno Blois. As relações de poder entre pares e um novo olhar sobre a condução na dança de salão dos dias atuais.pdf: 836752 bytes, checksum: 4b43af39449287106b288a353c80eeb2 (MD5) Previous issue date: 2017eng
dc.formatapplication/pdf*
dc.languageporpor
dc.publisherInstituto Federal Sul-Rio-Grandensepor
dc.publisher.departmentInstituto Federal Sul-Rio-Grandensepor
dc.publisher.countryBrasilpor
dc.relation.referencesABREU, Mariclaudia Aparecida; HEROLD JUNIOR, Carlos. Inteligência, corpo e educação física no pensamento educacional de John Dewey. HISTEDBR, Campinas, v.9, n.33, p.23-41, mar. 2009. Disponível em: <http://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/histedbr/article/view/8639552/7121>. Acesso em: 26 ago. 2016. ARCANGELI, Alessandro. Moral Views on Dance. In: NEVILE, Jennifer (Ed.). Dance, Spectacle, and the Body Politick 1250 – 1750. Indianapolis: Indiana University, 2008. p. 282-291. ARÔXA, Jaime. Jaime Arôxa. Correio Carioca, Rio de Janeiro, p. s/p., jan. 2009. Entrevista concedida ao Correio Carioca. Disponível em: <http://www.correiocarioca.com.br/html/entrevistas/jaime_aroxa.html>. Acesso em: 19 mar. 2017. CASSIMIRO, Érica Silva; GALDINO, Francisco Flávio Sales; SÁ, Geraldo Mateus de. As concepções de corpo construídas ao longo da história ocidental: da Grécia Antiga à contemporaneidade. Revista Μετάνοια, São João del Rei, n.14, p. 61-79, jan./jun., 2012. DEWEY, John. Experience and nature. London: George Allen & Unwin, 1929. FEITOZA, Jonas Karlos de Souza. Danças de Salão: os corpos iguais em seus propósitos e diferentes em suas experiências. 2011. 84p. Dissertação (Mestrado em Dança), Faculdade de Dança, Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2011. Disponível em: <http://www.repositorio.ufba.br:8080/ri/bitstream/ri/8141/1/DISSERTACAO%20JONAS.pdf>. Acesso em: 11 jul. 2016. FERREIRA, Maria Cristina Leandro. O corpo como materialidade discursiva. REDISCO, Vitória da Conquista, v.3, n.1, p.77-82, jan./jun. 2013. Disponível em: <http://periodicos.uesb.br/index.php/redisco/article/viewFile/1996/1723>. Acesso em: 19 jul. 2016. FONSECA, Cristiane Costa; VECCHI, Rodrigo Luiz; GAMA, Eliane Florencio. A influência da dança de salão na percepção corporal. Motriz, Rio Claro, SP, v.18, n.1, p. 200-207, jan./mar. 2012. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/motriz/v18n1/v18n1a20.pdf>. Acesso em: 12 jul. 2016. FOUCAULT, Michel. A Arqueologia do Saber. 7. ed. Tradução: Luiz Felipe Baeta Neves. Rio de Janeiro: Forense, 2008. FOUCAULT, Michel. História da Sexualidade I: a vontade de saber. 13. ed. Tradução: Maria Thereza da Costa Albuquerque e J. A. Guilhon Albuquerque. Rio de Janeiro: Graal, 1999. FOUCAULT, Michel. História da Sexualidade II: o uso dos prazeres. 8. ed. Tradução: Maria Thereza da Costa Albuquerque. Rio de Janeiro: Graal, 1998a. FOUCAULT, Michel. Microfísica do Poder. 13. ed. Tradução: Roberto Machado. Rio de Janeiro: Graal, 1998b. FREIRE, João Batista. De corpo e alma: o discurso da motricidade. 3. ed. São Paulo: Summus, 1991. (Novas Buscas em Educação, v. 40) GIL, José. Movimento Total: o corpo e a dança. Tradução: Miguel Serras Pereira. Lisboa: Relógios D’Água, 2001. HALL, Edward Twitchell. The Hidden Dimension. 2. ed. New York: Doubleday, 1990. JESUS, Carlinhos de. Vem Dançar Comigo. São Paulo: Gente, 2005. KALTENBRUNNER, Thomas. Contact Improvisation: moving, dancing and interaction. 2. ed. Oxford: Meyer & Meyer Sport, 2004. LE GOFF, Jacques; TRUONG, Nicolas. Uma História do Corpo na Idade Média. 4. ed. Tradução: Marcos Flamínio Peres. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2012. MACHADO, Roberto. Por uma genealogia do poder. In: FOUCAULT, Michel. Microfísica do Poder. 13. ed. Tradução: Roberto Machado. Rio de Janeiro: Graal, 1998. p. VII-XXIII. McGOWAN, Margaret M. Dance in the Renaissance: European fashion, French obsession. Londres: Yale University, 2008. PEASE, Allan; PEASE, Barbara. Desvendando os Segredos da Linguagem Corporal. Rio de Janeiro: Sextante, 2010. [versão e-book]. PERNA, Marco Antonio. Dama boa não pensa... In: ______. (Org.). 200 Anos de Dança de Salão no Brasil – Vol. 2. Rio de Janeiro: Amaragão Edições de Periódicos, 2012. p. 47-53. PERNA, Marco Antonio. Samba de gafieira: a história da dança de salão brasileira. 2. ed. Rio de Janeiro: Edição do autor, 2005. PINTO, Júlia Paula Motta de Souza; JESUS, Adilson Nascimento. A transformação na visão de corpo na sociedade ocidental. Motriz, Rio Claro, SP, v.6, n.2, p. 89-96, jul./dez. 2000. Disponível em: <http://www.rc.unesp.br/ib/efisica/motriz/06n2/Pinto.pdf>. Acesso em: 01 mai. 2016. PORTAL DE PERIÓDICOS CAPES. Página Inicial. 2017. Disponível em: <http://www.periodicos.capes.gov.br> Acesso em: 03 mar. 2017. PORTER, Roy. História do corpo. In: BURKE, Peter (Org.). A escrita da história: novas perspectivas. Tradução: Magda Lopes. São Paulo: UNESP. 1992. RIED, Bettina. Fundamentos de Dança de Salão. São Paulo: Phorte, 2003. SANTOS, Sheila. O diálogo dançante da dama contemporânea. Dança em Pauta, Curitiba, mai. 2013. Disponível em: <http://site.dancaempauta.com.br/o-dialogo-dancante-da-dama-contemporanea/>. Acesso em: 14 ago. 2016. SANTOS, Solange Gueiros. “Penso, logo danço”: método para ensino de dança de salão. 2009. 115 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação), Faculdade de Educação, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2009. SEARLE, John Rogers. Mind: a brief introduction. Oxford: Oxford University, 2004. SILVA JÚNIOR, João Batista. Representações de masculinidade nos salões de dança carioca. In: FAZENDO GÊNERO – DIÁSPORAS, DIVERSIDADES, DESLOCAMENTOS, 9, 2010, Florianópolis. Anais. Florianópolis: Universidade Federal de Santa Catarina, 2010. p. 01-09. Disponível em: http://www.fazendogenero.ufsc.br/9/resources/anais/1278301614_ARQUIVO_JoaoBatistadaSilvaJunior-REPRESENTACOESDEMASCULINIDADENOSSALOESDEDANCACARIOCA.pdf. Acesso em: 20 jul. 2016. SILVEIRA, Paola de Vasconcelos. Diálogos de um ser a dois: Uma perspectiva para dançar tango. 2012. 40 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação), Escola de Educação Física, Fisioterapia e Dança, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2012. Disponível em: <http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/67881/000874188.pdf?sequence=1>. Acesso em: 26 ago. 2016. SIQUEIRA, Denise da Costa Oliveira. Corpo, comunicação e cultura: a dança contemporânea em cena. Campinas: Autores Associados, 2006. STRACK, Míriam Medeiros. Dama ativa e comunicação entre o casal na dança de salão: uma abordagem prática. 2013. 76p. Monografia (Especialização em Teoria e Movimento da Dança com Ênfase em Danças de Salão), Faculdade Metropolitana de Curitiba (FAMEC), São José dos Pinhais, 2013. VIANNA, Klauss. A Dança. 6. ed. São Paulo: Summus, 2005. WEIL, Pierre; TOMPAKOW, Roland. O Corpo Fala: a linguagem silenciosa da comunicação não verbal. 57. ed. Petrópolis: Vozes, 2004. WILLADINO, Isabel Costa. Dança Zouk: trajetórias do aprendiz. 2012. 170 f. Dissertação (Mestrado em Educação), Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Porto Alegre, 2012. Disponível em: <http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/49841/000850593.pdf?sequence=1>. Acesso em: 25 ago. 2016. ZAMONER, Maristela. A heterossexualidade na dança de salão. Dança em Pauta, Curitiba, nov. 2011a. Disponível em: <http://site.dancaempauta.com.br/a-heterossexualidade-da-danca-de-salao/>. Acesso em: 14 ago. 2016. ZAMONER, Maristela. Dança de salão: a caminho da licenciatura. Curitiba: Protexto, 2005. ZAMONER, Maristela. Dança de salão: uma força civilizatriz. Curitiba: Comfauna, 2016a. ZAMONER, Maristela. E se as damas conduzissem. Dança em Pauta, Curitiba, mar. 2011b. Disponível em: <http://site.dancaempauta.com.br/e-se-as-damas-conduzissem/>. Acesso em: 14 ago. 2016. ZAMONER, Maristela. O que a dança de salão tem a ver com sexo? Dança em Pauta, Curitiba, abril 2013. Disponível em: <http://site.dancaempauta.com.br/o-que-a-danca-de-salao-tem-a-ver-com-sexo/>. Acesso em: 16 ago. 2016. ZAMONER, Maristela. Todo poder emana da dama... Dança em Pauta, Curitiba, maio 2016b. Disponível em: <http://site.dancaempauta.com.br/todo-poder-emana-da-dama/>. Acesso em: 14 ago. 2016.por
dc.rightsopenAccesspor
dc.subjectDança de Salãopor
dc.subjectConduçãopor
dc.subjectCorpopor
dc.subjectRelações de poderpor
dc.subjectBallroom danceeng
dc.subjectLeadingeng
dc.subjectBodypor
dc.subjectPower relationspor
dc.subject.cnpqLinguística, Letras e Artespor
dc.subject.cnpqCiências Humanaspor
dc.titleAs relações de poder entre pares e um novo olhar sobre a condução na dança de salão dos dias atuaispor
dc.typeTrabalho de conclusão de cursopor
Aparece nas coleções:Sul

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
NUNES, Bruno Blois. As relações de poder entre pares e um novo olhar sobre a condução na dança de salão dos dias atuais.pdfMonografia (versão final)817,14 kBAdobe PDFBaixar/Abrir Pré-Visualizar


Ferramentas do administrador