Compartilhamento |
![]() ![]() |
Use este identificador para citar ou linkar para este item:
https://deposita.ibict.br/handle/deposita/731
Registro completo de metadados
Campo DC | Valor | Idioma |
---|---|---|
dc.contributor.author | Roque da Silva, Mateus | - |
dc.contributor.authorLattes | http://lattes.cnpq.br/5406976601164258 | por |
dc.contributor.advisor | Lopes da Silva, Vera | - |
dc.contributor.advisorLattes | http://lattes.cnpq.br/9765620804744936 | por |
dc.contributor.referees1 | Walty, Ivete Lara Camargos | - |
dc.contributor.referees2 | Alves, Daniel Vecchio | - |
dc.date.accessioned | 2024-12-16T19:01:11Z | - |
dc.date.issued | 2022 | por |
dc.identifier.citation | SILVA, Mateus Roque da. José Saramago, leitor de historiadores: tensões entre a literatura, a epistemologia histórica e o pós-modernismo em História do cerco de Lisboa. 2022. Dissertação (Mestrado em Letras), Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, Belo Horizonte – MG, 2022. | por |
dc.identifier.uri | https://deposita.ibict.br/handle/deposita/731 | - |
dc.description.resumo | A presente dissertação dedica-se à investigação, compreensão e análise dos diálogos, em seu aspecto teórico-metodológico, que José Saramago, um declarado marxista, estabeleceu com os historiadores de seu tempo, delimitados aqui entre os anos de 1970 e 1980, ao produzir o romance História do cerco de Lisboa, originalmente publicado em 1989. Esse período, na dissonante percepção de alguns teóricos (HUTCHEON, 1991; EAGLETON, 1998; HARVEY, 2016), pode ser categorizado como pós-moderno, época em que se observa a fragmentação dos sujeitos e o descredito nas metanarrativas modernas – religiosa, política, histórica, estética, etc. (LYOTARD, 2020). Nessa mesma direção, certos críticos de José Saramago (ARNAUT, 2002; REIS, 2004; REDU, 2015) encaminham-no ao diálogo com esses pressupostos filosófico-poéticos, ao passo que, para outros (PETROV, 2014; PAPKE, 2021; SILVA, 2022), sua postura é marcadamente marxista, centrada no materialismo histórico-dialético e na perspectiva de História total. Diante dessa contenda, o presente estudo se prestará a apresentar e analisar o paradigma pós-moderno, contrastando-o, no primeiro capítulo, aos postulados favoráveis e desfavoráveis à filiação do autor português ao paradigma em questão. A partir das considerações de Petar Petrov (2014) e Vera Silva (2022), encaminharemos nossa argumentação, no segundo capítulo, para a leitura de José Saramago como leitor de Karl Marx (2011) e dos Annales, sobretudo em relação às produções de Georges Duby (1988). Nessa senda, concentraremos nossa análise na concepção de História total, central ao pensamento do filósofo alemão e seus leitores franceses, averiguando como esta se materializa esteticamente na produção poética saramaguiana de cunho histórico, especialmente em História do cerco de Lisboa. Posto isso, no terceiro capítulo, adentraremos efetivamente ao romance, evidenciando como o protagonista Raimundo Silva, revisor que torna-se, ao longo da narrativa, autor de um segundo “História do cerco de Lisboa”, mostra-se, em uma espécie de espelhamento de seu criador, produtor de uma narrativa que, a partir de uma percepção que se aproxima do paradigma indiciário de Carlo Ginzburg (1989), atenta-se às lacunas e detalhes faltantes do discurso histórico oficial, buscando alcançar, assim, uma totalidade histórica, como quer Marx (2011), anteriormente alijada da referida vertente historiográfica. | por |
dc.description.abstract | The present dissertation is dedicated to the investigation, understanding and analysis of the dialogues, in their theoretical-methodological aspect, that José Saramago, a declared Marxist, established with the historians of his time, delimited here between the years of 1970 and 1980, when producing the novel The History of the Siege of Lisbon, originally published in 1989. This period, in the dissonant perception of some theorists (HUTCHEON, 1991; EAGLETON, 1998; HARVEY, 2016), can be categorized as postmodern, a period in which the fragmentation of subjects and discredit in modern metanarratives – religious, political, historical, aesthetic, etc. (LYOTARD, 2020). In the same direction, certain critics of José Saramago (ARNAUT, 2002; REIS, 2004; REDU, 2015) lead him to dialogue with these philosophicalpoetic assumptions, while for others (PETROV, 2014; PAPKE, 2021; SILVA, 2022), his stance is markedly Marxist, centered on historical-dialectical materialism and on the perspective of total History. Faced with this dispute, the present study will present and analyze the postmodern paradigm, contrasting it, in the first chapter, with the postulates favorable and unfavorable to the affiliation of the Portuguese author to theparadigm in question. From the considerations of Petar Petrov (2014) and Vera Silva (2022), we will direct our argument, in the second chapter, to the reading of José Saramago as a reader Karl Marx (2011) and the Annales, especially in relation to the productions of Georges Duby (1988). In this way, we will focus our analysis on the conception of total History, central to the thought of the German philosopher and his French readers, verifying how it is aesthetically materialized in Saramago's poetic production of a historical nature, especially in The History of the Siege of Lisbon. That said, in the third chapter, we will effectively enter the novel, showing how the protagonist Raimundo Silva, a reviewer who becomes, throughout the narrative, the author of a second "History of the siege of Lisbon", shows himself, somewhat mirroring its creator, producer of a narrative that, from a perception that approaches the Evidential Paradigm of Carlo Ginzburg (1989), pays attention to the gaps and missing details of the official historical discourse, seeking to achieve, thus, a historical totality, as Marx (2011) wants, previously excluded from the aforementioned historiographical aspect. | eng |
dc.description.provenance | Submitted by Mateus Roque da Silva (mateusroques@yahoo.com) on 2024-08-18T23:20:22Z No. of bitstreams: 1 Letras_MateusRoqueDaSilva_29677_Textocompleto.pdf: 1026694 bytes, checksum: 327654171e7d9c9e959abe4a93eb2c6f (MD5) | eng |
dc.description.provenance | Approved for entry into archive by Cássio Morais (cassiomorais@ibict.br) on 2024-12-16T19:01:11Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Letras_MateusRoqueDaSilva_29677_Textocompleto.pdf: 1026694 bytes, checksum: 327654171e7d9c9e959abe4a93eb2c6f (MD5) | eng |
dc.description.provenance | Made available in DSpace on 2024-12-16T19:01:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Letras_MateusRoqueDaSilva_29677_Textocompleto.pdf: 1026694 bytes, checksum: 327654171e7d9c9e959abe4a93eb2c6f (MD5) Previous issue date: 2022 | eng |
dc.description.sponsorship | FAPEMIG | por |
dc.format | application/pdf | * |
dc.language | por | por |
dc.publisher | Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais | por |
dc.publisher.department | Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais | por |
dc.publisher.country | Brasil | por |
dc.publisher.program | Programa de Pós-graduação em Letras | por |
dc.relation.references | ADCHIE, Chimamanda Ngozi. O perigo de uma história única. São Paulo: Companhia das letras, 2019. AGUIAR, João Vicente; BASTOS, Nádia. A História e a construção histórica na obra de José Saramago. Crítica Marxista, Campinas, n. 31, 2010, p. 11-22. AGUILERA, Fernando Gómez. As palavras de Saramago. São Paulo: Companhia das Letras, 2010. ANKERSMIT, Frank. Historiografia e pós-modernismo. Rio de Janeiro: Topoi – Revista de História (UFRJ), v. 2, 2001. ARISTÓTELES. Poética. 3. ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2008. ARNAUT, Ana Paula. Post-modernismo: o futuro do passado no romance português contemporâneo. São Paulo: Via Atlântica, n. 17. 2010. ARNAUT, Ana Paula. Post-modernismo no romance português contemporâneo: fios de Ariadne, máscaras de Proteu. Coimbra: Almedina, 2002. BAKHTIN, Mikhail. Problemas da poética de Dostoiévski. Tradução de Paulo Bezerra. 5. ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2018. BAKHTIN, Mikhail. A ciência da literatura hoje. In.: BAKHTIN, Mikhail. Notas sobre literatura, cultura e ciências humanas. Tradução de Paulo Bezerra. São Paulo: Editora 34, 2017. BAKHTIN, Mikhail. Questões de literatura e estética. São Paulo: Editora Hucitec, 2002. BARBOSA, Maria Fernanda Miranda Gomes Moreira. O ano da morte de Ricardo Reis: Romance pós-moderno? 2010. Dissertação (Mestrado em Estudos Culturais) — Universidade Fernando Pessoa, Porto, 2010. BARRENTO, João. A razão transversal – requiem pelo pós-moderno. Lisboa: Vértice, 1990, p. 31 – 36. BARROS, José D’Assunção. História e pós-modernidade. Petrópolis, RJ: Vozes, 2018. BARTHES, Roland. O rumor da língua. São Paulo: Martins Fontes, 2004. BARTHES, Roland. O Efeito de Real. In.: Literatura e semiologia: pesquisas semiológicas. Petrópolis, RJ: Editora Vozes, 1972, p. 35 – 44. BARTZ, Rodrigo. Jornalismo e literatura: as complexificações narrativas jornalísticas de cunho biográfico. 2014. Dissertação (Mestrado em Letras) — Universidade de Santa Cruz do Sul – UNISC, Santa Cruz do Sul, 2014. BASTOS, Hermenegildo; ARAÚJO, Adriana De F. B. (org.). Teoria e prática da crítica literária dialética. Brasília: Editora da Universidade de Brasília, 2011. BENJAMIN, Walter. Magia e técnica, arte e política: ensaios sobre literatura e história da cultura. Tradução de Sérgio Paulo Rouanet. 8. ed. São Paulo: Brasiliense, 2012. BERMAN, Marschall. Tudo que é sólido desmancha no ar: a aventura da modernidade. Companhia de Bolso, 2007. BERNARDO, Gustavo. O livro da metaficção. Rio de Janeiro: Tinta Negra Bazar Editorial, 2010. BLOCH, Marc. A apologia da História ou o ofício do historiador. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001. BRAIDWOOD, Robert J. Homens pré-históricos. Tradução de Carlota Barrionuevo Martin. 2. ed. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 1988. BRAÚNA, José Dércio. A trama cruzou-se com a urdidura: a ficção de José Saramago e o encontro com a história segundo Georges Duby. Em Perspectiva: Revista do PPGH/ UFC, v. 5, n. 1. 2019, p. 262 – 282. BREITSAMETER, Amanda Jansson. Alegoria e exílio: uma análise de A caverna, de José Saramago. 2019. Dissertação (Mestrado em Letras) — Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2019. BURKE, Peter (org.) A escrita da história: novas perspectivas. Tradução de Magda Lopes. São Paulo: Editora UNESP. 2011. BURKE, Peter. A escola dos Annales (1929 – 1989): A revolução francesa da historiografia. Tradução de Nilo Odalia. São Paulo: Editora UNESP, 2010. CABRAL, Thaíla Moura. Conflitos identitários do sujeito pós-moderno em O homem duplicado. Revista A cor das letras, v. 19, n. 1. 2018, p. 21 – 35. CANTO, Filipe Cambraia do. Críticas à historiografia e às suas barreiras hierárquicas em História do cerco de Lisboa, de José Saramago. 2015. Monografia (Licenciatura em História) — Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2015. CARDOSO, Ciro Flamarion. Epistemologia pós-moderna e conhecimento: visão de um historiador. In.: Um historiador fala de metodologia. Bauru: Edusc, 2005, p. 73 – 94. CASTRO, Marcílio França. A vertigem do tempo na História do cerco de Lisboa, de José Saramago. Revista do CESP - v. 23, n. 32. 2003, p. 117 – 130. CERDEIRA. Teresa Cristina. José Saramago entre a história e a ficção: uma saga de portugueses. Belo Horizonte: Moinhos, 2018. CHARTIER, Roger. À beira da falésia: a história entre incertezas e inquietude. Porto Alegre: Editora da Universidade UFRGS, 2002. COELHO, Teixeira. Moderno pós-moderno: modos & versões. 5. ed. São Paulo: Iluminuras, 2011. COLLINGWOOD, George. A ideia de história. Tradução de Alberto Freire. Lisboa: Presença, 1986. CORRÊA, Ana Laura dos Reis; HESS, Bernard Herman. Termos-chave para a teoria e prática da crítica literária dialética. In.: BASTOS, Hermenegildo; ARAÚJO, Adriana De F. B. (org.). Teoria e prática da crítica literária dialética. Brasília: Editora da Universidade de Brasília, 2011, p. 149 – 180. COUTINHO, Afrânio. Notas de teoria literária. 2. ed. Petrópolis – RJ: Vozes, 2015. DANTAS, Leda. Pós-modernidade e filosofia da história. Instituto Politécnico de Viseu, 2004. DOSSE, François. L’histoire en miettes – des Annales à La Nouvelle Histoire. Paris: La Découvert, 1987. DUARTE, Bruno Marques. História do cerco de Lisboa: a prosa teórico-histórica experimental de José Saramago. Curitiba: Revista Versalete, v. 2, n. 3, 2014. DUBY, Georges. A Europa na Idade Média. Tradução de Antonio de Paula Danesi. São Paulo: Martins Fontes, 1998. DUBY, Georges. LARDREAU, Guy. Diálogos sobre a Nova História. Tradução de Teresa Meneses. Lisboa: Dom Quixote, 1989. EAGLETON, Terry. Como ler literatura. Tradução de Denise Bottmann. 2. ed. Porto Alegre: L&PM, 2020. EAGLETON, Terry. Marxismo e crítica literária. São Paulo; Editora UNESP, 2011. EAGLETON, Terry. As ilusões do pós-modernismo. Rio de Janeiro: Zahar, 1998. ECO, Umberto. Seis passeios pelos bosques da ficção. São Paulo: Companhia das Letras, 1994. ECO, Umberto. Pós-escrito a O nome da rosa. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1985. EMINESCU, Roxana. Novas coordenadas do romance português. Lisboa: Instituto de Cultura e Língua Portuguesa, 1983. FAIA, Tatiana. Coincidências de lugar. Uma leitura de História do cerco de Lisboa, de José Saramago. Navegações, v. 5, n. 1, 2012, p. 56 – 61. FISCHER, Luís Augusto. A forma narrativa de Saramago: análise da História do cerco de Lisboa. Cadernos Literários, v. 26, n. 2. 2018, p. 27 – 42. FRANCO JÚNIOR. Hilário. A idade média: nascimento do ocidente. São Paulo: Editora Brasiliense, 1986. FREITAS, Tatiana Maria Gandelman de. Antonio Vieira e o gênero ensaístico: uma abordagem do “sermão da sexagésima”. Polifonia, Cuiabá – MT, v. 22, n. 32. 2015. FUETER, Eduard. História de la historiografia moderna. Argentina. Buenos Aires: Editora Nova, 1953. GINZBURG, Carlo. O queijo e os vermes: o cotidiano e as ideias de um moleiro perseguido pela Inquisição. Tradução de Maria Betânia Amoroso. São Paulo: Companhia das letras, 2006. GINZBURG, Carlo. Relações de força: história, retórica, prova. São Paulo: Companhia das letras, 2002. GINZBURG, Carlo. Mitos, emblemas, sinais: morfologia e história. São Paulo: Companhia das letras, 1989. GIROUX, Henri. O pós-modernismo e o discurso da crítica educacional. In: SILVA, T.T. (org.) Teoria educacional crítica em tempos pós-modernos. Porto Alegre: Artes Médicas, 1993. GLÉNISSON, Jean. Iniciação aos estudos históricos. 2. ed. Rio de Janeiro: Difel, 1977. GOMES, Álvaro Cardoso; TEIXEIRA, Eliane de Alcântara. A desconstrução do romance na pós-modernidade. Todas as Musas, ano 10, n. 01, 2018, p. 88 – 97. GOMES, Warley Alves. O fingir historiográfico: a escrita da história entre a ciência e a ficção. Revista de teoria da História, ano 3, n. 6, 2011, p. 65 – 91. GOBBI, Márcia Valéria Zamboni. A ficcionalização da história: mito e paródia na narrativa portuguesa contemporânea. São Paulo: Editora UNESP, 2011. HARVEY, David. Condição pós-moderna. São Paulo; Edições Loyola Jesuítas. 2016. HATZFELD, Helmut. Prefácio. In.: COUTINHO, Afrânio; COUTINHO, Eduardo de Olympio. Literatura no Brasil. 3. ed. Rio de Janeiro: Ed. Da UFF, 1986. HEGEL, Georg Friedrich. Estética. Lisboa, Guimarães Editores, 1980. HERCULANO, Alexandre. História de Portugal. 9. ed. Lisboa: Bertrand, 19[--]. HOBSBWAM, Eric. Sobre História. Tradução de Cid Knipel Moreira. São Paulo: Companhia das letras, 2013. HOBSBWAM, Eric. In defense of history. The Guardian, Londres, 2005. HOLANDA, Lourival. A metaficção vista de perto e de longe. In.: MOURA, Lucas Lima; LOPES, Maria Suely de Oliveira; LOPES, Sebastião Alves Teixeira. A escrita no espelho: ensaios sobre metaficção. Teresina: EDUFPI; Cancioneiro, 2020, p. 143 – 153. HUTCHEON, Linda. Poética do pós-modernismo: história, teoria, ficção. Tradução de Ricardo Cruz. Rio de Janeiro: Imago Ed. 1991. JAMESON, Fredric. Postmodernism or the Cultural Logic of Late Capitalism. London: Verso, 2006. JENKINS, Keith. On “What is History”: from Carr and Elton to Rorty and White. London: Routledge, 1995. KONDER, Leandro. Marx: vida e obra. 3. ed. São Paulo: Expressão Popular, 2015. KUNTZ, Maria Cristina Vianna. Metaficção historiográfica em História do cerco de Lisboa. Revista do CESP, v. 22, n. 30, 2002, p. 199 – 224. LECHTE, Jhon. 50 pensadores contemporâneos essenciais: do estruturalismo à pósmodernidade. Rio de Janeiro: Difel, 2002. LE GOFF, Jacques (org.). A nova história. Tradução de Eduardo Brandão. São Paulo: Martins Fontes, 1998. LEITÃO, Mary Nascimento da Silva. Diálogo entre História do cerco de Lisboa, de José Saramago, e a Teoria do Romance, de Lukács. LeTras Escreve, v. 7, n. 4. Macapá, 2017, p. 313 – 335. LOPES, João Marques. Saramago – Biografia. São Paulo: Leya, 2010. LOPES, Marcos. Ler Saramago em tempos liberais e conservadores. Revista USP, n. 125: São Paulo, 2020, p. 11 – 24. LÖWY, Michael. Walter Benjamin: aviso de incêndio: uma leitura das teses “Sobre o conceito de história”. Tradução de Wanda Nogueira Brant, São Paulo: Boitempo, 2005. LUKÁCS, Gyorgy. O romance Histórico. São Paulo: Boitempo Editorial, 2011. LUKÁCS, Gyorgy. Teoria do romance: um ensaio histórico-filosófico sobre as formas da grande épica. São Paulo: Editora 34, 2009. LUKÁCS, Gyorgy. História e consciência de classe. São Paulo: Martins Fontes, 2003. LYOTARD, Jean-François. A condição pós-moderna. Tradução de Ricardo Corrêa Barbosa. 19. ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 2020. LYOTARD, Jean-François. O pós-moderno. Tradução de Ricardo Corrêa Barbosa. Rio de Janeiro: José Olympio, 1993. MADEIRA, Carlos Eduardo Louzada. Entre a literatura e a história: a narrativa pósmoderna em José Saramago. Revista Escritos, ano 7, n. 7. 2013, p. 93 – 117. MARINHO, Maria de Fátima. As máscaras do passado. Limite. Badajoz, n. 2, 2008, p. 115 – 133. MARSHALL, Brenda. From work to intertextuality: Robson Crusoe, Foe, Friday. Teaching the postmodern fiction and theory. New York, London: Routledge, 1992. MARSHALL, Brenda. “Counter-memory and Historiographic metafiction: Christa Wolf’s Cassandra, Timothy Findley’s Famous last words, Salmon Rushdie’s Midnight’s children”. Teaching the postmodern fiction and theory. New York, London: Routledge, 1992. MARX, Karl. Grundrisse: manuscritos econômicos de 1857 – 1858: esboços da crítica a economia política. Tradução de Mario Duayer e Nélio Schneider. São Paulo: Boitempo, 2011. MARX, Karl. 18 de brumário de Luís Bonaparte. Tradução de Nélio Schneider. São Paulo: Boitempo, 2011. MARX, Karl.; ENGELS, Friedrich. A ideologia alemã. Tradução de Álvaro Pina, São Paulo: Expressão Popular, 2009. MARX, Karl. Prefácio. In.: MARX, Karl. Contribuição à crítica da economia política. São Paulo: Expressão popular, 2008, p. 45 – 50. MARWICK, Arthir. Two approaches to historical study: the metaphysical (including “postmodernism”). Newspaper of contemporary History. 1995, p. 5 – 35. MATIAS, Felipe dos santos; ROANI, Gerson Luiz. História do cerco de Lisboa: as fontes de José Saramago e a transfiguração da História. Revista literária do Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes da Universidade Federal de Viçosa, 2008. MICALI, Danilo Luiz Carlos. Ironia e pós-modernidade em O homem duplicado, de José Saramago. Anais do SILEL, v. 2, n. 2. Uberlândia – MG: EDUFU, 2011, p. 1 – 8. MOISÉS, Leyla Perrone-. Mutações da literatura no século XXI. São Paulo: Companhia das Letras, 2016. MOISÉS, Leyla Perrone-. A criação do texto literário. In.: MOISÉS, Leyla Perrone-. Flores na escrivaninha. São Paulo: Companhia das Letras, 1990, p. 100 – 110. MORAES, Dênis de. Notas sobre imaginário social e hegemonia cultural. Contracampo, n. 1, 1997, p. 93 – 103. MORAIS, Luan Lucas A. O mito fundador luso-brasileiro: apropriações do passado medieval europeu na construção de uma identidade nacional em “Brasil, a Última Cruzada”. In: SEMINÁRIO INTERNACIONAL HISTÓRIA E HISTORIOGRAFIA: OS USOS POLÍTICOS DO PASSADO NO BRASIL CONTEMPORÂNEO & XIV SEMINÁRIO DE PESQUISA DO DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA DA UFC. 4; 14. 2020, Fortaleza – CE. Anais [...]. Fortaleza: UFMT, 2020. MUSSE, Ricardo. David Harvey: Para além de uma geografia do capital. Sociologia & Antropologia, v. 04. Rio de Janeiro; 2014, p. 55 – 69. OLIVEIRA, Adrieli Aparecida Svinar; DANTAS, Gregório Foganholi. Ficção e história em A viagem do elefante, de José Saramago. Caletroscópio, v. 7, n. 1, 2019. OLIVEIRA, Marcelo G. O pós-modernismo saramaguiano e o neorrealismo de Levantado do Chão. Convergência Lusíada, n. 30, 2013, p. 72 – 81. PAPKE, Isabela Padilha. (Des)conhece-te a ti mesmo: o duplo como crise identitária em O homem duplicado, de José Saramago. 2021. Dissertação (Mestrado em Letras), Universidade Estadual de Maringá, Maringá – PR, 2021. PASSOS, Rodolfo Pereira. Ensaio sobre a cegueira, de José Saramago, e a experiência pós-moderna da verdade. 2012. Dissertação (Mestrado em Estudos Literários), Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho, Araraquara – SP, 2012. PAULO NETTO, José. Introdução ao estudo do método de Marx. São Paulo: Expressão Popular, 2011. PERRUSI, Arthur. Sobre a noção de ideologia em Gramsci: análise e contraponto. Estudos de Sociologia, v. 2, n. 21, Recife, 2015, p. 415 – 442. PERUZZO, Eduardo Holderle. A História total e os Annales: história parcial de uma proposta historiográfica. 2009. Monografia (Licenciatura em História) – Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2009. PESAVENTO, Sandra Jatahy. História & Literatura: uma velha-nova história. Nuevo mundo, mundos nuevos, n. 6. 2006. PETROV, Petar. A condição pós-moderna em questão: Ensaio sobre a cegueira e Ensaio sobre a lucidez, de José Saramago. Guavira Letras, n. 18, 2014, p. 207 – 222. PROENÇA FILHO, Domício. Pós-modernismo e literatura. São Paulo: Editora Ática, 1988. REDÜ, Iarima Nunes. Os muitos cercos de Lisboa: a reconfiguração ficcional do intertexto historiográfico em História do Cerco de Lisboa de José Saramago. 2015. Dissertação (Mestrado em Literatura Portuguesa e Luso-africanas) – Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2015. REIS, Carlos. Diálogos com José Saramago. Belém: Ed. UFPA, 2018. REIS, Carlos. A ficção portuguesa entre a Revolução e o fim do século. Scripta: Revista do Programa de Pós-graduação em Letras e do Centro de Estudos Luso-afrobrasileiros- CESPUC-MG, v. 8, n. 15. Belo Horizonte, 2004, p. 15 – 45. REIS, Carlos. Diálogos com José Saramago. Lisboa: Editorial Caminho, 1998. REIS, José Carlos. Marxismo e os Annales: “programas históricos” complementares, antagônicos ou “diferentes”? Varia História, n. 19, Belo Horizonte: 1998, p. 68 – 91. RIBEIRO, Maria Eurydice. A arte de fazer História: Georges Duby (1919 – 1996). Textos de História, v. 5, n. 1, 1997, p. 118 – 126. RICOEUR, Paul. Time and narrative. Chicago, 1988. ROANI, Luiz Gerson. No limiar do texto: literatura e história em José Saramago. São Paulo: Annablume, 2002. Trabalho original publicado em 1998. SARAMAGO, José. História do cerco de Lisboa. 2. ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2017. SARAMAGO, José. Da estátua à pedra e Discurso de Estocolmo. Belém: UFPA, 2013. SARAMAGO, José. A história como ficção, a ficção como história. Revista de Ciências Humanas, Florianópolis – SC: EDUFSC, n. 27. 2000, p. 09 – 17. SARAMAGO, José. O tempo e a história. In: Jornal de Letras, Artes & Ideias. 1999. SARAMAGO, José. Da estátua à pedra: o autor explica-se. [Conferência] 1997. SARAMAGO, José. Ensaio sobre a cegueira. São Paulo: Companhia das letras, 1995. SARAMAGO, José. A pátria romana. In.: Jornal de Letras, Artes e Ideias. 31 de agosto, 1993. SARAMAGO, José. História e Ficção. Jornal de Letras, Artes e Ideias. 6 de março, 1990. SARAMAGO, José. Memorial do convento. São Paulo, Difel, 1983. SCHMITT, Jean-Claude. A história dos marginais. In.: LE GOFF, Jacques (org.). A nova história. Tradução de Eduardo Brandão. São Paulo: Martins Fontes, 1998, p. 261 – 290. SCHWARCZ, Lilia Moritz. Apresentação à edição brasileira: por uma historiografia da reflexão. In.: BLOCH, Marc. Apologia da história ou o ofício do historiador. Tradução de André Telles. Rio de Janeiro: Zahar, 2001. SEIXO, Maria Alzira. Outros erros. Ensaios de Literatura. Porto: Edições Asa, 2001. SEIXO, Maria Alzira. Saramago e o tempo da ficção. In.: CARVALHAL, Tania Franco; TUTIKIAN, Jane (org.). Literatura e história: três vozes de expressão portuguesa. Porto alegre: Editora UFRGS, 1999, p. 91 – 99. SILVA, Renata Alves da. História e ficção: territórios em conflito em História do cerco de Lisboa, de José Saramago. 2014. Dissertação (Mestrado em Literatura e crítica literária) – Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2014. SILVA, Vera Lopes da. Ensaio sobre a cegueira e Ensaio sobre a lucidez: estética e engajamento promovidos por José Saramago, leitor de Marx. In.: NOGUEIRA, Carlos. José Saramago: a escrita infinita. Lisboa: Edições tina-da-china, 2022, p. 17 – 41. SILVA, Vera Lopes da. História do cerco de Lisboa: um cerco de discursos. 1993. Dissertação (Mestrado em Literaturas Língua Portuguesa) – Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, Belo Horizonte, 1993. SOUSA E SANTOS, Boaventura. Pela mão de Alice: o social e político na pósmodernidade. Porto: Editora Afrontamento, 1994. VECCHIO, Daniel. As práticas indiciárias de José Saramago. RCL – Convergência Lusíada, n. 37, 2017, p. 108 – 127. WALLERSTEIN, Immanuel. O homem da conjuntura. In.: LACOSTE, Yves (Org). Ler Braudel. Campinas: Papirus, 1989. WHITE, Hayden. El texto histórico como artefacto literário y otros escritos. Buenos Aires: Ediciones Paidós, 2003. WHITE, Hayden. Teoria literária e escrita da história. Tradução de Dora Rocha. Estudos Históricos, v. 7, n. 13, 1991, p. 21 – 48. | por |
dc.rights | openAccess | por |
dc.subject | Escrita da história | por |
dc.subject | José Saramago | por |
dc.subject | Pós-modernismo | por |
dc.subject.cnpq | Literaturas Estrangeiras Modernas | por |
dc.title | José Saramago, leitor dos historiadores: tensões entre a literatura, a epistemologia histórica e o pós-modernismo em História do cerco de Lisboa | por |
dc.title.alternative | José Saramago, the reader of historians: tensions between literature, historical epistemology and postmodernism in "The history of the siege of Lisbon" | eng |
dc.type | mastherThesis | por |
Aparece nas coleções: | Sudeste |
Arquivos associados a este item:
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
---|---|---|---|---|
Letras_MateusRoqueDaSilva_29677_Textocompleto.pdf | Mestrado em Letras - Mateus Roque | 1 MB | Adobe PDF | Baixar/Abrir Pré-Visualizar |
Ferramentas do administrador