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    Dissertação
    Marketing jurídico digital e a educação para o uso do sistema multiportas
    (Universidade de Araraquara, 2024) Stamberk, Kátia Cristina; Franceschet, Júlio César; http://lattes.cnpq.br/1200659079498413; http://lattes.cnpq.br/2406943579606942; Franceschet, Júlio César; http://lattes.cnpq.br/1200659079498413; Ribeiro, Gustavo de Mello Sá Carvalho; http://lattes.cnpq.br/2592986683469801; Fernandes, Aline Ouriques Freire; http://lattes.cnpq.br/0570803867700533
    O trabalho aborda o uso do marketing jurídico nas mídias digitais como forma de educação dos clientes para o uso de meios extrajudiciais. Assim, foi realizada uma pesquisa sobre a cultura do litígio, a litigância predatória, a crise do Poder Judiciário e o sistema multiportas. Posteriormente, coletaram-se informações e dados sobre o uso das redes pelos advogados e a educação dos clientes para o uso do extrajudicial. O objetivo geral do trabalho foi entender como é possível sair da cultura da sentença e adentrar a cultura do consenso, usando a tecnologia para influenciar a população. Por fim, pesquisou-se sobre as regras que envolvem o uso das redes por profissionais do direito, envolvendo uma análise do Código de Ética da OAB, o Estatuto da OAB, a resolução 205/2021 – que trata do tema marketing jurídico – os ementários da OAB sobre o tema e a Lei Geral de Proteção de Dados. Diante da crescente importância do ambiente online, a pesquisa oferece uma contextualização abrangente sobre a necessidade de orientações claras para os advogados nesse cenário. A metodologia adotada foi a indutiva-dedutiva, fundamentada na análise dos desafios da justiça brasileira, no estudo aprofundado do sistema multiportas e na revisão de literatura sobre o marketing jurídico digital, além da coleta de dados. O objetivo específico é a elaboração de um guia que ajude os advogados a fazerem seu marketing digital sem receios e com mais acertividade. O resultado esperado é a influência positiva do manual no comportamento dos advogados, que estes evitem fomentar a litigância e passem a estimular o consenso. Prevê-se, assim, contribuir para a formação de profissionais éticos, capazes de utilizar estratégias de marketing jurídico de forma informativa e dentro dos limites legais, promovendo uma abordagem mais consciente e eficaz no contexto jurídico brasileiro.