Navegando por Palavra-chave "Dor musculoesquelética"
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- DissertaçãoEficácia da transição do padrão de pisada de retropé para o mediopé ou antepé durante a corrida na diminuição da dor e incapacidade em militares da Escola Naval com dor musculoesquelética crônica: um estudo controlado aleatorizado(Centro Universitário Augusto Motta, 2020) Pinheiro, Thaís; Meziat Filho, Ney; http://lattes.cnpq.br/1682789675450505A dor musculoesquelética crônica é um sintoma muito prevalente em corredores. A maioria das pessoas que praticam corrida corredores apresenta o padrão de pisada (também chamado de padrão de toque inicial do pé no solo) de retropé durante a mesma. Evidências mostram que os padrões de pisada de antepé ou mediopé durante a corrida atenuam o primeiro pico de impacto, tornando a curva de reação do solo mais homogênea. Porém, a repercussão clínica da transição da pisada do retropé para o mediopé como estratégia de reabilitação em indivíduos com dores musculoesqueléticas crônicas ainda não é totalmente conhecida. Assim, o objetivo primário desse estudo foi investigar a eficácia da transição do padrão de pisada de retropé para mediopé/antepé comparada a exercícios de fortalecimento muscular de membros inferiores e da região da coluna lombar na diminuição da intensidade de dor musculoesquelética crônica em militares da Escola Naval. Como objetivos secundários, segue: Investigar se a permanência do padrão de pisada antepé/mediopé é mediadora dos desfechos dor, incapacidade e quilometragem de corrida semanal em doze semanas, seis e nove meses após a aleatorização. Participaram do estudo 25 militares e aspirantes a oficial da Escola Naval do Rio de Janeiro, que possuíam o padrão de pisada retropé e foram aleatoriamente alocados nos seguintes grupos: (1) transição da pisada de retropé para o mediopé/antepé; (2) fortalecimento muscular dos membros inferiores e da região lombar; e (3) grupo treinamento usual. Os desfechos primários foram dor e incapacidade específica 7 mensurados doze semanas após a aleatorização, com análise intra-grupo. Os desfechos secundários foram dor e incapacidade específica mensurados seis e nove meses após a aleatorização. Os resultados parciais evidenciaram que os participantes apresentaram uma melhora estatisticamente significativa para os desfechos primários de dor (Diferença Média -2.7, Intervalo de confiança de 95% - 4.0 até -1.3) e incapacidade (Diferença Média -3.9, Intervalo de confiança de 95% - 5.4 até – 2.2) doze semanas após a aleatorização. Seis meses após a aleatorização também houve uma melhora estatisticamente significativa tanto para os desfechos primários de dor (Diferença Média -2.4, Intervalo de confiança de 95% - 3.9 até -1.0) quanto para incapacidade (Diferença Média -3.7, Intervalo de confiança de 95% - 5.2 até – 2.2). O efeito do tratamento foi sustentado seis meses após a intervenção no desfecho de dor, e no desfecho incapacidade. Os tratamentos promoveram melhora na dor e incapacidade quando analisados de forma conjunta. A análise integral dos resultados possui potencial de trazer informações relevantes para a prática clínica.
- DissertaçãoPrevalência e impacto funcional da dor musculoesquelética crônica em indivíduos com deficiência física(Centro Universitário Augusto Motta, 2021) Michels, Jacob; Meziat Filho, Ney; http://lattes.cnpq.br/3797457620072182A dor musculoesquelética crônica (DMC) é a mais prevalente na população mundial, atingindo todas as faixas etárias. Este sintoma promove impacto desfavorável na qualidade de vida dos indivíduos, interferindo no desempenho de tarefas da vida diária. Ainda são escassos os estudos sobre a prevalência de DMC e o quanto essas dores têm impacto na funcionalidade específica das pessoas com deficiência física. Objetivo: Investigar a prevalência de DMC e o impacto funcional da DMC em indivíduos com deficiência física. Métodos: Estudo observacional transversal com 152 indivíduos com deficiência física, que responderam a questões sociodemográficas autoaplicáveis, sobre a presença de DMC, funcionalidade específica relacionada à dor (Escala Funcional Específica do Paciente), intensidade de dor (Escala Numérica de Dor), utilização de auxílio para locomoção, prática de exercício regular e de paradesporto, além de questões autorreferidas relacionadas à deficiência física (tipo, classificação fisiológica e grau de dificuldade nas AVDs). Resultados: A prevalência de dor musculoesquelética crônica, persistente por mais de 03 meses, foi de 78,29% (n=119; IC 95%= 70,73 até 84,89). A média da funcionalidade específica (0-10, considerando 0 o pior escore), da principal tarefa funcional prejudicada pela dor crônica foi de 2,95 (DP=1,57). Caminhar foi a função mais frequentemente relatada (29,41%; n= 35; IC 95%= 21,99 até 38,58) seguida do vestir- se (10,92%; n=13; 6,78 até 18,29) e pegar peso (5,82%; n=7; IC 95%= 2,60 até 12,18) Os dois tipos de deficiência mais relatados foram hemiplegia e deformidades congênitas ou adquiridas, cada uma delas representando 21,92% (n= 32; IC 95%= 15,14 até 28,74) da amostra seguidos das amputações (n=27; 17.88%; IC 95%= 12,31 até 25,13%). A média de intensidade da dor principal relatada pelos participantes com dores crônicas musculoesqueléticas foi de 6,33 (0-10, considerando 0 o melhor escore) (DP=1,49) e a localização de dor crônica mais comum foi a região lombar (n=30; 19,73%; IC 95%= 13,91 até 27,13), seguida dos ombros (n=22; 14,47%; IC 95%= 9,49 até 21,31) e dos joelhos (n=16; 10,53% IC 95%= 6,33 até 16,79). Conclusão: A DMC é altamente prevalente em indivíduos com deficiência física e parece contribuir para a diminuição da funcionalidade específica em indivíduos com deficiência física. A localização de dor crônica mais comum foi na região lombar, seguida dos ombros e dos joelhos. Caminhar foi a função mais prejudicada, seguida do vestir-se e pegar peso.