Navegando por Palavra-chave "Drama moderno"
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- Trabalho de conclusão de cursoErrata pensante: temporalidade e subjetivação em A última gravação(Universidade Federal de Ouro Preto, 2012) Ferreira, Gleydson André da Silva; Maciel, Emílio Carlos Roscoe; http://lattes.cnpq.br/9910143426977882; https://lattes.cnpq.br/0110732057768188; Machado, Carlos Eduardo Lima; http://lattes.cnpq.br/0359247769398365; Galery, Maria Clara Versiani; http://lattes.cnpq.br/0676891497774362No estudo que se segue o monólogo A última gravação, de Samuel Beckett, será analisado a partir da romancização de suas formas, partindo da premissa da crise do drama moderno, assinalada por Peter Szondi. Adotando uma discussão mais ampla sobre o contágio dos gêneros, com uma abordagem panorâmica, pretende-se construir uma problemática de fundo que, finalmente, seja debatida mais próxima do objeto. Deste modo, o primeiro capítulo desta monografia se detém sobre a questão que envolve a configuração da temporalidade romanesca no drama, bem como na apresentação dos elementos épicos que agem diretamente nas formas no monólogo de Samuel Beckett, denotando o efeito de uma dramaturgia surgida na época do dominante romanesco. Para tanto, as teorizações de Samuel Beckett a respeito do romance, de seu livro Proust, serão utilizadas como chave de leitura para a sua própria obra, tomando como contrapondo o seu objeto, o então recém-finalizado Em busca do tempo perdido. Com base nestas constatações, o segundo capítulo toma o drama A última gravação em cotejo com o célebre romance de Gustave Flaubert, A educação sentimental. Daqui em diante, o monólogo passa a ser encarado como uma manifestação romanesca a rigor, cujas formas desvelam a incorporação do passado épico como inadequação cênica, resultado da assimilação do inacabamento romanesco. Mais do que uma continuação, por conseguinte, os dois capítulos assinalam um ajuste de lentes - de uma panorâmica inicial para o close-up sequente
- DissertaçãoVazio Ávido: negatividade e autorreflexividade em Dias felizes, de Samuel Beckett(Universidade Federal de Ouro Preto, 2017) Ferreira, Gleydson André da Silva; Maciel, Emílio Carlos Roscoe; http://lattes.cnpq.br/9910143426977882; 052.876.036.06; https://lattes.cnpq.br/0110732057768188; Avila, Myriam Correa de Araujo; http://lattes.cnpq.br/9844832726033883; Galery, Maria Clara Versiani; http://lattes.cnpq.br/0676891497774362A presente pesquisa trata da influência do romance sobre o drama Dias felizes de Samuel Beckett. Para tanto, adota uma perspectiva dialética, que debate o contágio dos gêneros na modernidade, com a prevalência do romance. O romance é tomado, pois, como dominante, assimilado por Dias felizes. Mais especificamente, elenca-se a voz narrativa da protagonista como manifestação épica em cena. Destaca-se, assim, como a paralisia cênica decorre de ações que partem e ocorrem em uma subjetividade isolada; posta em destaque em relação às outras personagens. Características que, em linhas gerais, pertencem ao drama moderno. Todavia, para a análise de seu objeto, este estudo propôs uma maior aproximação com a teoria do romance. Objetivou-se, por conseguinte, analisar fenômenos cênicos, estranhos à tragédia clássica, como manifestações romanescas, advindos sobretudo da cisão entre sujeito e objeto. Por essa via, Dias felizes foi examinado por meio dos deslocamentos subjetivos de sua protagonista, bem como pelo rearranjo de suas memórias.