Navegando por Palavra-chave "Fisioterapia"
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- DissertaçãoAnálise estabilométrica em indivíduos submetidos à tarefa de realidade virtual: Um estudo cross-over(Centro Universitário Augusto Motta, 2020) Almeida, Maxwell; Silva, Julio; Lemos, Thiago; http://lattes.cnpq.br/5208542921777135Introdução: Na última década, a realidade virtual (RV) tem ganhado espaço como ferramenta de tratamento de diversas sequelas funcionais em diversas áreas da Fisioterapia. A RV pode ser definida como uma projeção dos indivíduos para um cenário virtual onde, podem interagir, através de seus sentidos, usando movimentos corporais promovendo uma inter-relação com o cenário. Entretanto, há ainda uma escassez na literatura sobre o uso deste recurso para déficit de equilíbrio, o que foi um fator motivacional na realização deste trabalho. Objetivo: Analisar as possíveis modificações agudas em indivíduos hígidos submetidos à RV, comparando as possíveis alterações nos parâmetros estabiliométricos nos participantes da pesquisa em duas condições experimentais: real x realidade virtual. Metodologia: Neste estudo experimental do tipo cross-over, foram analisados 45 participantes hígidos submetidos a duas condições experimentais: tarefa real (TR) e tarefa de realidade virtual (TRV). Inicialmente, os participantes responderam um questionário de identificação (Apêndice) e posteriormente realizaram a tarefa de deambular sobre uma tábua (TR) e, logo após, a mesma tarefa na TRV com o jogo Richie’s Plank Experience. Para análise do equilíbrio estático foi utilizada a plataforma de força (AccuSwayPlus). As variáveis estabilométricas analisadas foram: a área elíptica, a velocidade e a aceleração para detectar possível modificações entre as condições experimentais base aberta (BA) e base fechada (BF). Para o cálculo amostral, foi usado o ANOVA 2x2 para medidas repetidas. Análise estatística: Uma ANOVA de dois fatores foi utilizada para identificar os efeitos principais e interação entre base de suporte e momento. Resultados: Como resultados, observamos que houve efeito principal de base de suporte para a variável DPml (F=61,339, P<0,011, 2=0,363), refletindo o aumento do deslocamento médio-lateral do CP na base fechada. Para a variável DPap houve efeito principal de momento (F=4,427, P=0,041, 2=0,037), observando um aumento do deslocamento anterior- posterior do CP no momento pós-RV, comparado ao momento pré-RV. Um aumento dos valores de velocidades do CP foi observado tanto no momento pós-RV quanto na base fechada, quando comparados com aqueles obtidos na base aberta e no momento pré-RV, respectivamente. Conclusão: Com os resultados obtidos nesta pesquisa, pode-se concluir que a RV em comparação a TR, promove modificações imediatas no equilíbrio estático, mostrando que este tipo de intervenção é capaz de promover um estímulo à estabilidade do participante. Os nossos achados apontam indícios que a RV possa ser uma ferramenta a ser utilizada para tratamento dos déficits de equilíbrio.
- DissertaçãoAvaliação da postura e dor cervical e lombar de mulheres submetidas a lipoabdominoplastia(Centro Universitário Augusto Motta, 2020) Xavier, Denise; Ferreira, Arthur; http://lattes.cnpq.br/8025393865169896Anormalidades da parede abdominal são aspectos importantes do ponto de vista estético e funcional, principalmente em mulheres. Alterações posturais e sintomas, como dores cervicais e lombares, após lipoabdominoplastia ainda permanecem desconhecidos. Objetivos: Analisar as variações a curto prazo da postura e intensidade da dor cervical e lombar em mulheres submetidas a lipoabdominoplastia. Métodos: Este estudo de coorte prospectivo de braço único envolveu 13 mulheres (idade 44 ± 13 anos, índice de massa corporal pré-cirúrgico [IMCpre] 26,5 ± 3,7 kg/m2). As participantes foram avaliadas no pré-operatório (T0) e 15 (T15) e 30 dias (T30) após a cirurgia quanto aos dados clínicos (número de gestações, número de partos, massa corporal pré-cirúrgica); ângulos cervical (entre a linha horizontal e o segmento que liga o trago da orelha e a sétima vértebra cervical) e lombar (entre a linha horizontal do trocanter maior do fêmur e o segmento da linha adjacente ao sacro), calculadas por fotogrametria; intensidade da dor por escala numérica de dor. Complicações pós-operatórias foram avaliadas em T15 e T30. Resultados: Após ajuste para idade e IMC pré-cirúrgico, foi observado que o ângulo cervical tende à diminuição em T15 e ao retorno em T30 (54,20 − 0,54' + 0,02'! + 0,09*+,+- − 0,14/0123-, R2 marginal = 0,415). Inversamente, o ângulo lombar tende ao aumento em T15 e e ao retorno em T30 (87,23 + 0,67' − 0,02'! − 0,01*+,+- − 0,31/0123-, R2 marginal = 0,320). Nenhuma evidência estatística de significância foi observada para a intensidade da dor cervical (p 3 0,492) ou lombar (p 3 0,526) ao longo do tempo de estudo. Conclusões: Alterações transientes na postural cervical e lombar, são observadas a curto prazo em mulheres após lipoabdominoplastia e devem ser acompanhadas durante a reabilitação. Não foram observados padrões transientes na dor nessas regiões em curto prazo nessa população.
- DissertaçãoEficácia da transição do padrão de pisada de retropé para o mediopé ou antepé durante a corrida na diminuição da dor e incapacidade em militares da Escola Naval com dor musculoesquelética crônica: um estudo controlado aleatorizado(Centro Universitário Augusto Motta, 2020) Pinheiro, Thaís; Meziat Filho, Ney; http://lattes.cnpq.br/1682789675450505A dor musculoesquelética crônica é um sintoma muito prevalente em corredores. A maioria das pessoas que praticam corrida corredores apresenta o padrão de pisada (também chamado de padrão de toque inicial do pé no solo) de retropé durante a mesma. Evidências mostram que os padrões de pisada de antepé ou mediopé durante a corrida atenuam o primeiro pico de impacto, tornando a curva de reação do solo mais homogênea. Porém, a repercussão clínica da transição da pisada do retropé para o mediopé como estratégia de reabilitação em indivíduos com dores musculoesqueléticas crônicas ainda não é totalmente conhecida. Assim, o objetivo primário desse estudo foi investigar a eficácia da transição do padrão de pisada de retropé para mediopé/antepé comparada a exercícios de fortalecimento muscular de membros inferiores e da região da coluna lombar na diminuição da intensidade de dor musculoesquelética crônica em militares da Escola Naval. Como objetivos secundários, segue: Investigar se a permanência do padrão de pisada antepé/mediopé é mediadora dos desfechos dor, incapacidade e quilometragem de corrida semanal em doze semanas, seis e nove meses após a aleatorização. Participaram do estudo 25 militares e aspirantes a oficial da Escola Naval do Rio de Janeiro, que possuíam o padrão de pisada retropé e foram aleatoriamente alocados nos seguintes grupos: (1) transição da pisada de retropé para o mediopé/antepé; (2) fortalecimento muscular dos membros inferiores e da região lombar; e (3) grupo treinamento usual. Os desfechos primários foram dor e incapacidade específica 7 mensurados doze semanas após a aleatorização, com análise intra-grupo. Os desfechos secundários foram dor e incapacidade específica mensurados seis e nove meses após a aleatorização. Os resultados parciais evidenciaram que os participantes apresentaram uma melhora estatisticamente significativa para os desfechos primários de dor (Diferença Média -2.7, Intervalo de confiança de 95% - 4.0 até -1.3) e incapacidade (Diferença Média -3.9, Intervalo de confiança de 95% - 5.4 até – 2.2) doze semanas após a aleatorização. Seis meses após a aleatorização também houve uma melhora estatisticamente significativa tanto para os desfechos primários de dor (Diferença Média -2.4, Intervalo de confiança de 95% - 3.9 até -1.0) quanto para incapacidade (Diferença Média -3.7, Intervalo de confiança de 95% - 5.2 até – 2.2). O efeito do tratamento foi sustentado seis meses após a intervenção no desfecho de dor, e no desfecho incapacidade. Os tratamentos promoveram melhora na dor e incapacidade quando analisados de forma conjunta. A análise integral dos resultados possui potencial de trazer informações relevantes para a prática clínica.
- DissertaçãoPresença de dor e avaliação do estado de saúde geral em sobreviventes da COVID-19(Centro Universitário Augusto Motta, 2021) Bet, Consuelo; Almeida, Renato; http://lattes.cnpq.br/8751523923302837Com a escassez de informações sobre as sequelas deixadas pela Síndrome Respiratória Aguda Grave Coronavírus-2 (COVID-19), diversos trabalhos têm se debruçado na observação dos sintomas após a alta hospitalar destes pacientes. Objetivo: Identificar presença de dor e o estado de saúde geral após alta hospitalar de indivíduos diagnosticados com COVID-19. Avaliar e comparar e correlacionar as variáveis analisadas. Métodos: Estudo observacional transversal com 53 pacientes pós alta hospitalar por COVID-19. Participantes responderam a um questionário estruturado via telefone, onde foram questionados a respeito do estado de saúde geral, qualidade do sono, níveis de ansiedade, tontura, cansaço na realização das atividades diárias e dor espontânea. Os resultados foram comparados antes e após à internação. Resultados: A média de idade foi de 53 anos (±13,69), sendo a maioria do sexo masculino (56,60%). A média de internação foi de 9 dias. O contato telefônico foi realizado, em média, 252 (±62) dias após a alta hospitalar. Dos participantes, 58,49% apresentavam alguma comorbidade prévia à internação. A média da auto-percepção do estado de saúde geral foi de 7,23 (±1,59) após a alta. O percentual de indivíduos que tinha problemas para dormir era de 25,76% antes da internação, e subiu para 47,75% após a internação. Os níveis de ansiedade aumentaram de 37,49% para 56,15%. Para a realização das atividades diárias, 17,87% dos participantes sentiam cansaço antes da internação, este valor passou para 68,78% após a alta hospitalar. A dor espontânea era existente antes da internação para 29,03% dos participantes, após a internação, 68,75% passaram a sentir dor espontânea. Pôde-se perceber piores níveis de estado geral de saúde, quando os participantes apresentaram maior dificuldade para dormir, maiores níveis de ansiedade e maior dificuldade para realizar suas atividades de vida diária. Conclusão: Sequelas a longo prazo foram detectadas em pacientes após infecção por COVID-19. Distúrbios no sono, ansiedade, cansaço e dor espontânea foram observados nos participantes.