Navegando por Palavra-chave "Memória"
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- LivroAbordagens em ecologia humana: construções epistêmico-metodológicas interdisciplinares(Brazil Publishing, 2019) Junior de Souza Menezes, AlexandreA produção deste livro pode ser caracterizada como uma experiência enriquecedora e gratificante para os estudos desenvolvidos no campo da Ecologia Humana e Gestão Socioambiental, como também no campo Interdisciplinar. Se configura como resultado de quase dez anos de estudos desenvolvidos no Programa de Pós-graduação em Ecologia Humana e Gestão Socioambiental – PPGEcoH, na Universidade do Estado da Bahia. O livro está composto por vinte e dois textos, desses, três são estudos desenvolvidos por pesquisadoras e pesquisadores internacionais, sendo os demais resultados de pesquisas desenvolvidas no PPGEcoH/UNEB.
- DissertaçãoEntre Anglo-Saxões e Escandinavos: história e memória em Saxon Stories, de Bernard Cornwell(Universidade Estadual do Centro-Oeste, 2019) Soares, Isabelle Maria; Silva, Edson Santos; http://lattes.cnpq.br/2855415041274093; 069.704.079-85; http://lattes.cnpq.br/6604231475566070A leitura da série literária Saxon Stories (2004-), do autor britânico Bernard Cornwell, incita reflexões acerca das relações entre escandinavos e anglo-saxões no território britânico no século IX, pois apresenta um panorama desse momento histórico. Salientamos que apenas os três primeiros volumes da série serão utilizados como objeto de estudo para esta pesquisa. Ficção e história entram em confronto, a fim de representar momentos significativos da época relatada. A partir disso, o principal objetivo é identificar manifestações de memória a respeito da história da Inglaterra, sob a luz dos conceitos apropriados principalmente por Pierre Nora (1993), Maurice Halbwachs (2015), Michael Pollak (1989; 1992), Jacques Le Goff (2013), Joël Candau (2011) e Mariana Jantsch de Souza (2014). Introdutoriamente, traçaremos debates acerca das memórias que fluem na obra relativamente ao seu contexto de produção, na contemporeidade, que circundam o autor e que implicam questões de Estudo de Gênero exteriorizadas e interiorizadas pela obra em estudo. Com esses pontos abordados, interessa-nos também contextualizar o tempo e o espaço histórico da narrativa, o território britânico, em especial o que condiz com a Inglaterra, do século IX, com base, principalmente, em Peter Blair (1966) e Isabela Albuquerque (2017), tratando-se dos anglo-saxões; o historiador brasileiro Johnni Langer (2007; 2012; 2015; 2017), acerca dos escandinavos; e novamente a pesquisadora brasileira Albuquerque (2017), que produziu uma tese de doutorado acerca das relações identitárias entre esses dois povos no território britânico. Tendo em vista a relação da História com a Literatura que propomos analisar, discutiremos também a respeito da obra enquanto ficção-histórica, a partir do pressuposto teórico em Weinhardt (2011) e Bastos (2007), com enfoque no confronto entre o romance histórico como fundamentado em György Lukács (2011) e a metaficção historiográfica proposta por Linda Hutcheon (1991). A partir desses pressupostos, amparamos a análise da obra, com o fim de identificar memórias que ressoam e refletem a historiografia e a ficção literária.
- Capítulo de livroO lugar da memória e da História na arqueogenealogia foucaultiana(Universidade do Estado da Bahia, 2018) Araújo, Alex Pereira deEste estudo tem como objetivo principal discutir qual o lugar da memória nas pesquisas históricas empreendidas pelo filósofo francês Michel Foucault, o qual foi responsável pelo desenvolvimento de duas frentes metodológicas de trabalho: a arqueologia do saber e a genealogia do poder, conhecidas hoje como arqueogenealogia foucaultiana. Ao longo de mais de 30 anos dedicados a estas pesquisas, Michel Foucault ganhou projeção nacional e internacional pela sua inquietante forma de aliar a militância política com o trabalho acadêmico, demonstrando, com isso, qual era o papel do intelectual frente aos desafios e demandas no mundo do pós-guerra. Recebeu a maior honraria no mundo da intelectualidade francesa ao ser eleito professor do célebre Collège de France, assumindo, por mais de uma década, a cátedra história dos sistemas de pensamentos. Em uma de suas últimas entrevistas, declarou que todos os seus gestos tinham como principal objetivo: criar a história como os seres humanos se tornam sujeitos em nossa cultura. Esta declaração deixa evidente qual o lugar que a história ocupa em sua obra, mas qual seria o lugar da memória nesses seus empreendimentos? Por que a história aparece em seu trabalho como lugar privilegiado enquanto a memória tem um lugar de coadjuvante? São estas as reflexões iniciais que buscamos realizar neste nosso trabalho.