Navegando por Palavra-chave "Minidictionary of the Munduruku Sign Language; Sign language; Teacher training; Higher education"
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- DissertaçãoMinidicionário digital da língua de sinais munduruku(Universidade Federal do Pará, 2021) Ferreira, Ivanilton; Gonçalves, Arlete Marinho; Malcher, Maria Ataide; http://lattes.cnpq.br/5418062253829906; http://lattes.cnpq.br/7435727268429237; 66874327291; https://lattes.cnpq.br/6308959218427684; Câncio, Raimundo Nonato de Pádua; Sales, Elielson Ribeiro deA presente pesquisa traz os resultados da captura e registro dos sinais-termos usados pelos surdos da etnia Munduruku, para o desenvolvimento e concepção do MINIDICIONÁRIO DIGITAL DA LÍNGUA DE SINAIS MUNDURUKU, que conta com 59 sinais-termos e está disponibilizado em formato de e-book. Para tanto, procuramos responder a seguinte questão-foco: Como o Minidicionário digital desenvolvido neste estudo pode contribuir, no processo formador de professores de Libras e Educação Especial das licenciaturas, para a aquisição da Língua de Sinais da comunidade surda da etnia Munduruku do Estado do Pará? Diante desta questão, traçamos o objetivo geral de desenvolver um Minidicionário Digital da Língua de Sinais Munduruku - LSM, visando contribuir no processo formador de professores para a aquisição da Língua de Sinais utilizada na aldeia Karapanatuba, no município de Jacareacanga, no Estado do Pará. A pesquisa teve uma abordagem qualitativa, do tipo exploratório e de campo. O lócus da pesquisa foi a aldeia Karapanatuna, na Terra Indígena Munduruku, localizada no município de Jacareacanga, no sudoeste do Estado do Pará, e as técnicas utilizadas foram as de observação participante e entrevista aberta. Os participantes da pesquisa foram: 3 indígenas surdos da etnia Munduruku; 3 professores indígenas, acadêmicos do curso Intercultural Indígena da UEPA; 1 participante não-indígena, que atua na Terra Indígena Munduruku; e 1 intérprete local da aldeia Karapanatuba. Por conta da pandemia, a captura e o registro dos sinais-termos se deram de duas formas, remota e presencialmente. Para catalogação e desenvolvimento do produto, utilizamos a ficha terminográfica e, além disso, usamos a ficha de registro para então organizar e sistematizar os sinais-termos. Para atender aos critérios de concepção de produtos educacionais foi necessária a validação, e essa etapa foi dividida em dois momentos: o primeiro junto à comunidade surda da etnia Munduruku, para validar os sinais-termos, e o segundo com o painel de especialistas, composto por profissionais de Língua de Sinais, da área indígena e de design/comunicação. Com a concepção do Minidicionário digital, pretendemos contribuir e difundir sinais da LSM para ampliação do vocabulário das Línguas de Sinais no Brasil, para que este possa ser uma ferramenta adicional de uso e de pesquisa para professores de Libras e Educação especial, assim como para licenciandos/professores e alunos surdos do Povo Munduruku. Em suma, o produto foi analisado pela comunidade Munduruku de surdos e ouvintes, pelos especialistas e professores pesquisadores, nos levando à conclusão de que este recurso pedagógico é importante e indispensável para melhorar a comunicação e a interação entre indígenas surdos e ouvintes, assim como pode fortalecer a Língua de Sinais Munduruku como disseminação linguística diferenciada, dada a sua condição de língua emergente e cultural de um determinado povo.