Navegando por Autor "Carvalho, Adriano da Silva"
Agora exibindo 1 - 16 de 16
Resultados por página
Opções de Ordenação
- Artigo de RevistaO apóstolo Paulo e os Epicuristas: perspectivas identitárias em Filipenses 3,2(Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, 2024) Carvalho, Adriano da SilvaMuitos comentaristas entenderam Filipenses 3,2 como uma clara advertência contra os judaizantes. No entanto, esse versículo admite outras possibilidades interpretativas. E, de fato, alguns intérpretes têm apresentado novas leituras dessa passagem. Por exemplo, certo escritor sugeriu que o apóstolo pudesse ter em mente os filósofos cínicos. Outros pensaram que Paulo estivesse distinguindo três tipos de pessoas. Este artigo visa contribuir com esse debate ao apresentar o ponto de vista de Norman DeWitt, que oferece evidências (indiretas) de que os epicuristas foram um dos principais oponentes de Paulo e do cristianismo. E assume que depois de serem evidenciados certos símbolos e elementos velados na linguagem do autor da epístola, poder-se-á perceber que o epíteto infame em 3,2: “τοὺς κύνας” aponta para os seguidores do filósofo grego Epicuro. Além de Norman DeWitt, buscou-se dialogar com outros autores que tratam do assunto e contribuem para a reflexão desta investigação. Utilizou-se como metodologia a pesquisa bibliográfica. Como resultado, será enfatizado que o versículo 3,2 de Filipenses está aberto a muitas possibilidades identitárias.
- Artigo de RevistaA crítica textual do novo testamento de Erasmo a Westcott e Hort: uma introdução com fulcro nas discussões sobre tipos textuais(Universidade Federal do Rio de Janeiro, 2024) Carvalho, Adriano da SilvaOs documentos originais do Novo Testamento desapareceram muito cedo, provavelmente antes do fim do primeiro século, pois sequer são citados no período pós-apostólico e nem mesmo são mencionados como tendo sido vistos por alguém em algum lugar. Os manuscritos que sobreviveram e chegaram até nós são cópias das cópias. E essas cópias possuem muitos erros. Por isso, recorre-se à crítica textual com o intuito de restabelecer a forma primitiva do texto antes dos erros e mudanças produzidas pelas mãos e mentes dos copistas. Tem sido feito um esforço hercúleo para se chegar à forma do texto que circulou ou era conhecida nos primeiros anos do cristianismo. Os críticos textuais, por exemplo, levantaram muitas hipóteses e teorias como a dos tipos textuais, com o objetivo de apontar as cópias manuscritas que pudessem estar mais próxima daquilo que se pensava ser o texto do primeiro século. As edições de “Novum Instrumentum Omne” de Erasmo de Roterdã, que começou a ser vendido em 1 de março de 1516, e “The New Testament in the Original Greek (1881)” de Brooke Foss Westcott e Fenton John Anthony Hort” representam o esforço dos estudiosos para dar ao público uma edição do Novo Testamento Grego baseada nos melhores e mais antigos manuscritos gregos que chegaram até nós. A presente pesquisa pretende descrever o início da crítica textual do Novo Testamento com ênfases na edição do Novo Testamento grego de Erasmo de Roterdã, nas pesquisas dos eruditos B. F. Westcott e F. J. A. Hort e na teoria dos tipos textuais.
- Artigo de RevistaOs dêiticos na perícope de 2Ts 2: um estudo de caso(Associação Brasileira de Pesquisa Bíblica - ABIB, 2024) Carvalho, Adriano da SilvaEsta pesquisa apresenta uma análise da perícope de 2 Tessalonicenses 2 sob a perspectiva do fenômeno linguístico da dêixis. E, ao fazê-lo, tomar-se-á como contributo teórico a teoria da enunciação, a fim de evidenciar, um pequeno corpo de palavras que ligam o codificador à situação de enunciação. Reconhece-se a assimetria do ato de enunciação e, portanto, a necessidade do intérprete reconstruir seu sentido a partir de indicações presentes no enunciado. No caso do texto epistolar a presença do dispositivo dêitico é essencial, visto que a situação de comunicação ca-rece de ancoragem. Assim, o que se objetiva com esse trabalho é identificar as coordenadas enunciativas do autor (enunciador).
- Artigo de RevistaDeus e a felicidade em Epicuro(Faculdade Luterana de Teologia, 2019) Carvalho, Adriano da SilvaEste artigo visa compreender o significado da frase: “θεοὶ μὲν γὰρ εἰσίν” – “Certamente os deuses existem” no contexto da chamada carta sobre a felicidade de Epicuro. E, para este fim, questionará a relação desse enunciado com o programa da “vida abençoada” do filósofo de Samos. Epicuro estava apresentando sua declaração de fé: Θεοὶ εἰσίν? Provavelmente não. Mas é verdade que ele usou linguagem teológica quando apresentou seu plano de felicidade. Por que ele faz isso? Esta é a pergunta que este artigo procurará responder.
- Artigo de RevistaO êxodo bíblico e a magia da escrita na perspectiva de Gerald Wheeler: uma tentativa de responder ao problema da ausência de evidência(Faculdade Refidim, Joinville/SC, 2022) Carvalho, Adriano da SilvaAlguns estudiosos têm afirmado que se o êxodo descrito na bíblia tivesse ocorrido, os egípcios, que tinham uma grande obsessão em registrar quase tudo, teriam deixado algo escrito sobre esse evento. Mas é possível explicar a ausência de documentos escritos sobre o êxodo bíblico? Esta pesquisa pretende responder a essa pergunta a partir da perspectiva de Gerald Wheeler, segundo o qual a crença dos egípcios no poder mágico das palavras poderia explicar a ausência de testemunhos escritos sobre o êxodo. A pesquisa bibliográfica foi utilizada como metodologia. Como resultado, será apontado que a falta de evidências escritas do êxodo bíblico pode ser justificada pela convicção de que um relato escrito poderia trazer à existência um evento já ocorrido.
- Artigo de RevistaO homem rico e Lázaro: uma leitura sob a perspectiva do contexto econômico e dos paralelos pagãos(Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, 2020) Carvalho, Adriano da SilvaNa linguagem popular, a parábola é uma história contada com feito comparativo, cujo objetivo é apresentar um ensinamento. Seu entendimento pressupõe que os ouvintes estejam dispostos a seguiras ideias do interlocutor, para que possam entender o ponto de semelhança entre a imagem e a coisa em si. Não há erro com esta definição. Mas ela pode transmitir a ideia de que a parábola é fácil de interpretar. Pelo contrário, é um dos gêneros literários mais difíceis de analisar. Suas conexões com a cultura popular e com ideias comumente difundidas em uma sociedade nem sempre são fáceis de descobrir. Além disso, também pode ser necessário considerar detalhes envolvendo a intertextualidade. Este artigo pretende analisar a passagem de Lc 16,19-31 sob a noção da intertextualidade Lucas / Atos. Além disso, destacará os contextos políticos e econômicos da época do autor e os paralelos dessa passagem em um conto egípcio do primeiro século; em uma história do Talmude Palestino e no trabalho de Luciano.
- Artigo de RevistaImran Nazar Hosein's Interpretation of the End Times: Rudolf Bultmann's Hermeneutical Analysis of Demythology(UIN Raden Mas Said Surakarta, 2025) Ulviana, Ulviana; Faiz, Fahruddin; Carvalho, Adriano da SilvaThis article critically examines the interpretative methodology of Imran Nazar Hosein, evaluating whether his interpretations are grounded in a coherent epistemological framework or primarily driven by intuitive reflection. The analysis draws on Rudolf Bultmann's hermeneutic theory of demythology as a comparative lens, given its focus on reinterpreting mythological elements to address existential concerns, particularly in the context of discussions about the future rather than historical facts. The research employs a literature-based approach, utilizing primary sources such as Hosein's works on eschatology and Bultmann's writings on demythology, alongside secondary sources from relevant academic literature. The findings reveal notable methodological parallels between Hosein’s interpretations and Bultmann’s demythologization, particularly in their shared use of hermeneutic techniques. However, a key distinction lies in their epistemological foundations: while Bultmann approaches the New Testament through a Christian existentialist lens, Hosein’s interpretations are deeply rooted in Sufi epistemology and his perspective as a Muslim scholar interpreting the Qur'an.
- Artigo de RevistaA interpretação dos particípios em 2 Tessalonicenses 2,6.7: Uma proposta não identitária(Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, 2021) Carvalho, Adriano da SilvaA perícope 2Ts 2,1-17 é uma das passagens mais difíceis de interpretar no Novo Testamento. Seu grego é conhecido por ser irregular e impreciso: muitas frases elípticas, termos obscuros e giros linguísticos desconcertantes. Além disso, todo o assunto é apresentado de forma tão vaga que não é fácil esclarecê-lo. Neste artigo, serão investigados os contextos históricos, literários e textuais da perícope. Também serão analisadas as sentenças: ἡ ἡμέρα του κυρίου; ἡ ἀποστασία e ὁ ἄνθρωπος της ἀνομίας por estarem em conexão com as frases participiais τὸ κατέχον e ὁ κατέχων. Finalmente, será sugerido que o autor de 2 Tessalonicenses não afirmou que a identificação de τὸ κατέχον e ὁ κατέχων podia ser conhecida por leitores de fora da comunidade dos destinatários originais. A chave para o entendimento do ensino escrito estava na reminiscência de um discurso oral: οὐ μνημονεύετε ταῦτα ἔλεγον ὑμῖν. O intérprete moderno não tem essa chave.
- Artigo de RevistaLendo o Salmo 46 em contextos possíveis: do terremoto à fusão de horizontes(Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, 2023) Carvalho, Adriano da SilvaA história da interpretação do Salmo 46 tem sido articulada em torno da busca pelo seu contexto. Alguns comentaristas procuraram fixar sua circunstância histórica em certos eventos do passado de Israel como, por exemplo, o sítio do exército de Senaqueribe sobre Judá ou um grande evento geológico como um terremoto. Outros afirmaram que o autor do Salmo não tinha em mente um evento pretérito, mas futuro, ou seja, um tempo de paz e cessação das guerras. Mas essa procura pelo contexto dos dias do autor é realmenteimprescindível para o leitor moderno?A leitura diligente de qualquer texto não deve culminar na fusão do passado com o presente? E, finalmente, os horizontes do leitor não devem ser levados em questão na interpretação de um texto? Esta pesquisa buscará analisar essas perguntas a partir do diálogo com autores como Franz Delitzsch, Hermann Gunkel, Hans Georg Gadamer, G. Heinrich Ewald e Arie Folger; autores que contribuíram para a reflexão desta pesquisa.
- Artigo de RevistaA narrativa do rico e o mendigo: uma investigação sob a perspectiva da semiótica greimasiana(Universidad Pontificia Bolivariana, 2024) Carvalho, Adriano da SilvaA passagem bíblica de Lucas 16, 19-31 é uma das mais citadas e discutidas do Novo Testamento. No entanto, quando analisada a partir das relações engendradas na sequência dos fatos narrados, uma série de programas narrativos pressupostos contribui para a elucidação do sentido desse texto. Esta pesquisa, portanto, analisará a referida passagem a partir da perspectiva da semiótica greimasiana. O método pretende desvelar o percurso gerativo de sentido e destacar os elementos intratextuais, que perfazem o trajeto de construção da significação da passagem. Ele permite analisar suas estruturas superficiais e profundas: vai do simples ao complexo, do mais abstrato ao mais concreto. Pode assim evidenciar as oposições semânticas a partir das quais se constitui o sentido do texto e a sua categoria semântica fundamental. O método tem potencial para representar a organização relacional entre as condições sociais dos sujeitos da narrativa. Além disso, fornece um suporte metodológico neutro que evita conclusões antecipadas e tendenciosidades. A análise da intertextualidade completa o processo iniciado com a Semiótica greimasiana. Isso porque uma leitura atenta de Lc16,19-31 não ignorará seu contexto imediato e mais amplo: Lucas e Atos lidos sequencialmente. Situando a parábola nessa narrativa mais ampla, os leitores de Lucas poderiam perceber elementos conectivos, ligando a história contada por Jesus ao que estava acontecendo na igreja primitiva. Assim, na boca de Jesus a história do rico e do mendigo foi contada como uma crítica à avareza, mas, no plano redacional de Lucas foi usada para desafiar os crentes a se envolverem com o cuidado dos pobres.
- Artigo de RevistaA noção de intencionalidade em Hirsch e o conceito de sentido em Pêcheux: dois horizontes na interpretação e novas possibilidades de leitura do texto bíblico(Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, 2022) Carvalho, Adriano da SilvaOs estudos linguísticos de perspectiva discursiva enfatizam o conceito de autonomia semântica e negam a noção realista da linguagem. Eles defendem que o conhecimento do sentido social e os efeitos da linguagem são importantes para se entender um texto. Para Michel Pêcheux em um discurso o significado das palavras pode ser explicado pela inter-relação entre palavras, mais especificamente, pelas palavras que não foram ditas. O sentido é pensado como simbólico, nem fixo, nem exato. Mas Eric Donald Hirsch argumentou que o texto significa o que seu autor quis dizer, e, portanto, o objetivo do leitor é recuperar o significado pretendido pelo autor. Somente a intenção autoral pode validar uma interpretação. Desses dois pontos de vista em divergência emergiram algumas questões como, por exemplo, é a linguagem um meio neutro de refletir o mundo? É possível um significado por consenso público? O significado textual é um assunto de consciência ou de palavras? E, mais, pode o leitor se beneficiar de uma perspectiva interpretativa que vai além da fronteira gramatical? São essas questões que este trabalho pretende explorar.
- DissertaçãoPaulo e a identidade do embargante: um estudo sob a perspectiva da análise do discurso e da sintaxe grega de 2 Tessalonicenses 2.1-17(Instituto Presbiteriano Mackenzie, 2017) Carvalho, Adriano da Silva; Lima, Leandro Antonio de; http://lattes.cnpq.br/5533552880996921Esta pesquisa procurou analisar as possibilidades interpretativas de uma das mais difíceis passagens do Novo Testamento, a saber, 2 Tessalonicenses 2.1-17. Para tanto, investiu-se em uma séria pesquisa bibliográfica sob duas perspectivas interpretativas: a análise de discurso, mais especificamente, a teoria da enunciação e a exegese gramático- histórica. Com a primeira, buscou-se explicar o funcionamento de certos elementos linguísticos a partir do conceito dos dêiticos. Fez-se assim uma aproximação com o projeto teórico de E. Benveniste, mais do que com o de Michel Pêcheux. Com a segunda, buscou-se levantar as circunstâncias históricas da epístola; foram examinados morfossintaticamente os vocábulos principais do texto; além de se evidenciar os contextos textuais, literários e canônicos da perícope. A estrutura da epístola foi apresentada no capítulo um; as variantes textuais foram destacadas no capítulo dois; o conteúdo da mensagem falsa e algumas sugestões de identidade foram discutidas no capítulo três; no capítulo quatro, o propósito do ensinamento de Paulo na perícope foi destacado. A conclusão a que se chegou neste trabalho foi que não é possível afirmar conclusivamente a identidade do Embargante: κατέχον/κατέχων. No entanto foi possível perceber outro ponto do ensino paulino na perícope de 2 Tessalonicenses 2 que quase sempre é ignorado por muitos leitores dessa passagem.
- Artigo de RevistaO pecado de Sodoma: conexões, incidentes e o lugar da ideologia na interpretação de Gn 18,20 e 19,5(Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, 2022) Carvalho, Adriano da SilvaA leitura de Gênesis 18,20 não deixa claro qual é o pecado de Sodoma. O texto hebraico diz apenas que a transgressão dos habitantes dessa cidades e agravou muito: “ְוחַטָּאתָּם”–“vëchatåtåm” -“כָבְדָה” –“khåvëdåh” -“מְאֹד” –“mëod”. Mesmo a passagem de Gn 19,5 não dá pista de um pecado específico: nessa passagem parece mais evidente que os sodomitas estão violando os cânones normais da hospitalidade. Mas, então por que o imaginário popular e alguns intérpretes identificam o pecado de Sodoma com a homossexualidade? Esta pesquisa vai demonstrar que uma série de fatores levou a esse tipo de interpretação. Primeiro foi entendido que Gn 19,5 dava uma indicação da orientação sexual dos habitantes de Sodoma; em seguida as passagens de Levítico 18,22 e 20,13 foram evocadas para regular essa opinião; o passo seguinte foi estabelecer uma conexão de Gn 18,20 e 19,5 com os comentários de Paulo em Romanos 1 nos quais se associou o pecado de Sodoma ao sexo homossexual. Essa conexão foi sustentada por Agostinho e também pelo autor da “Visio Sancti Pauli”. A junção desses fatores foi o catalisador para as tradições posteriores nas quais o pecado de Sodoma é apresentado como sendo o sexo homossexual.
- Artigo de RevistaPoesia hebraica bíblica: um estudo sobre esticometria, sonoridade e gramática(Edições Vida Nova, 2020) Carvalho, Adriano da SilvaEste artigo pretende realizar um estudo minimamente proveitoso sobre os elementos gramaticais, rítmicos e esticométricos da poesia hebraica bíblica. Esta pesquisa buscará descrever as características principais desses elementos, com vistas a uma compreensão elementar do assunto. Na prática falaremos sobre os marcadores estruturais, analógicos e sonoros (entre outros) da poesia hebraica bíblica.
- Artigo de RevistaThe bible and abortion: exodus 21:22-23 in the septuagint and other opinions(Science Publishing Group, 2023) Carvalho, Adriano da SilvaThis research aims to contribute to the discussion on the subject of Abortion by analyzing the concepts of formed and unformed in the Septuagint in Exodus 21:22-23, and the opinions of St. Augustine and St. Thomas Aquinas on the social status of the fetus. The Greek version of the Hebrew Bible, which was translated in stages into Greek between the 3rd century BC and the 1st century BC, presents a different point of view than that found in the Hebrew text of Exodus 21:22-23. It introduces the notions of formed and unformed fetus. In other words, he understood the fetus (embryo) in a perspective of developing reality. Augustine and Aquinas, two important names in Christian theology, seem to have reflected a tradition that granted protection to the unborn child according to the stages of its development. The discussion around the topic of abortion is complex, very sensitive, but it should not be avoided. Bibliographical research was used as methodology. As a result, it will be pointed out that the biblical presentation of human beings does not begin with an explanation of conception or the fetal period. It does not discuss the point at which the embryo attains the full moral status of a human person. Thus, for this research, the discussion about abortion must necessarily take into account issues such as risk to the pregnant woman's life; fetal malformation etc. But, above all, it must be centered on the personality of the pregnant woman.
- Artigo de RevistaA vírgula na interpretação do texto do Novo Testamento um Estudo de Caso em Efésios 4.12(Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, 2024) Carvalho, Adriano da SilvaO objetivo deste artigo é investigar a ocorrência da vírgula nos manuscritos gregos do Novo Testamento e discutir o valor desse símbolo gráfico para a interpretação de Efésios 4, 12. Para tanto, recorremos à pesquisa bibliográfica e realizamos uma análise do texto grego do Papiro 46. Procuramos destacar a função da vírgula e, ao mesmo tempo, abordar a seguinte questão-problema: como os primeiros cristãos poderiam entender o texto do Novo Testamento grego sem sinais de pontuação? Ao responder a essa pergunta, enfatizamos que o contexto pode revelar a semântica e o significado de um texto escrito sem sinais de pontuação. O contexto de uma passagem pode ser mais esclarecedor do que os sinais de pontuação. Além disso, não devemos nos esquecer de que, para os primeiros leitores do Novo Testamento grego, o texto escrito era apenas um suporte para o que estava na memória viva.