O apóstolo Paulo e os Epicuristas: perspectivas identitárias em Filipenses 3,2

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Muitos comentaristas entenderam Filipenses 3,2 como uma clara advertência contra os judaizantes. No entanto, esse versículo admite outras possibilidades interpretativas. E, de fato, alguns intérpretes têm apresentado novas leituras dessa passagem. Por exemplo, certo escritor sugeriu que o apóstolo pudesse ter em mente os filósofos cínicos. Outros pensaram que Paulo estivesse distinguindo três tipos de pessoas. Este artigo visa contribuir com esse debate ao apresentar o ponto de vista de Norman DeWitt, que oferece evidências (indiretas) de que os epicuristas foram um dos principais oponentes de Paulo e do cristianismo. E assume que depois de serem evidenciados certos símbolos e elementos velados na linguagem do autor da epístola, poder-se-á perceber que o epíteto infame em 3,2: “τοὺς κύνας” aponta para os seguidores do filósofo grego Epicuro. Além de Norman DeWitt, buscou-se dialogar com outros autores que tratam do assunto e contribuem para a reflexão desta investigação. Utilizou-se como metodologia a pesquisa bibliográfica. Como resultado, será enfatizado que o versículo 3,2 de Filipenses está aberto a muitas possibilidades identitárias.

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