Navegando por Autor "Santos, Douglas Manoel Antonio de Abreu Pestana dos"
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- Artigo de RevistaConsiderações sobre o Real, O Simbólico E O Imaginário Social Acerca Da Loucura Na Sociedade(ufba, 2023) Santos, Douglas Manoel Antonio de Abreu Pestana dosO objetivo desta contribuição é uma profunda reflexão a respeito da naturalização da loucura e do lugar que ela ocupa no imaginário social. A partir de falas analisadoras e de uma revisão bibliográfica que remonta a história da loucura, busca-se compreende os dispositivos que levam a patologização da diferença e, sobretudo, de que lugar e com qual propósito o saber sobre a loucura é construído. A investigação aponta que a loucura obteve sua qualificação através de uma construção social que defende valores impostos por uma autoritária classe dominante. Ainda reduzida a uma dimensão biológica, a loucura, nessa sociedade que execra a expressão da diferença e da criatividade, continua sendo álibi para o controle e a adequação social, para a promoção de violências sobre os corpos e para a medicalização da vida. Palavras-chave:Loucura, naturalização, normatividade; Imaginário social.
- Artigo de RevistaDas ervilhas de mendel à bioinformática: E os princípios éticos?(Universidade de São Paulo, 2022) Santos, Douglas Manoel Antonio de Abreu Pestana dosDiante da fusão dasciências biológicas com a ciência da computação deu origem a bioinformática. Por se tratar de uma área que lida diretamente com a vida, onde os computadores exercem uma função central, as questões éticas se tornam ainda mais complexas. Nesse sentido, este estudo inicia traçando um paralelo entre evolução da genética comados computadores e,em seguida,é proposto um ensaio, convidando a reflexão sobre como ações responsáveis por profissionais da área podem auxiliá-los a conduzir os seus trabalhos com bases éticas.
- LivroPráticas Inclusivas e o Ensino da Matemática – Para todos? Ou Para cada um?(Universidade Ibirapuera, 2022) Canteiro, Danielle Christiane dos Santos; Santos, Douglas Manoel Antonio de Abreu Pestana dosCom a democratização do ensino, evidencia-se na sala de aula um elemento que não existia quando o ensino era para alguns e se mostrava homogeneizador: a diversidade. Ela tem seu valor à medida que fortalece o grupo e oferece a todos maiores oportunidades de aprendizagem por meio das relações em sala. Em resposta a essa diversidade a Educação Inclusiva se mostra como uma política educacional que faz parte de uma estratégia mais abrangente de promover uma sociedade inclusiva. O objetivo na inclusão escolar, em contraposição ao modelo homogeneizador, é valorizar e reconhecer na diversidade, uma condição humana favorecedora da aprendizagem. De acordo com a Declaração de Salamanca1, os alunos “que possuem necessidades educacionais especiais2 devem ter acesso à escola normal, a qual deve acomodá-las dentro de uma pedagogia centrada na criança, capaz de atender às suas necessidades” (UNESCO, 1995). Ou seja, as limitações passam a ser consideradas como informação preciosa que não pode ser desprezada quando da elaboração dos planos de ensino, mas nosso foco vai para a identificação das possibilidades e potencialidades dos nossos alunos, nos movendo a construir alternativas que garantam condições à autonomia escolar e social, tornando o grupo de alunos iguais em direitos (Prieto, 2006). A ênfase passa da normalização do sujeito, para a mudança do meio, de modo a proporcionar a todos, melhores condições de aprendizagem e desenvolvimento.
- DissertaçãoA Presença e o reconhecimento da criança autista - Enlaces entre análise de discurso e psicanálise(Universidade Ibirapuera, 2022) Santos, Douglas Manoel Antonio de Abreu Pestana dos; Andrade, Márcia Siqueira de; http://lattes.cnpq.br/3941575427040698; Fernandes, Janaína da Silva Gonçalves; Silva, Valdemir Bezerra daDurante toda a escrita deste projeto, tivemos como premissa refletir sobre as possibilidades e implicações da docência a partir da interlocução da Análise de Discurso (AD), Psicanálise e o Autismo. O Objetivo geral proposto neste trabalho, foi contribuir com a inserção do pensamento psicanalítico como possibilidade de entendimento do que pode ou não ser explicado na inclusão do aluno autista, Respeitando os espaços em que a Psicanálise detém para auxiliar neste entendimento, observou se o docente considera aluno autista, além da sua limitação, considerando sua subjetividade e diversidade, baseado no instrumento de origem psicanalítica - APEGI. Foi considerado o enlace do referencial teórico freudiano e lacaniano, buscando fragmentos psicanalíticos que possibilitassem fitar o autismo no discurso de docentes em relação às crianças autistas no ensino regular. Para efeito, consideramos organizar está pesquisa em quatro momentos. Assim, emergiu a primeira nota com o seguinte questionamento: Existe convergência entre Psicanálise e educação? Por conseguinte, o Capítulo 1, inicia com a triagem do corpus de análise e seguimos sob um breve enlace da forma em que a Psicanálise observa o autismo a partir de Jean-Claude Maleval, assim, entendeu-se necessário fazer uma breve nota a respeito do CID 11 que passou a vigorar em janeiro de 2022. No Capítulo 2, refletiu-se sobre: A infância da criança autista, com "câmera close" no “Politicamente correto”, que percorre por uma análise crítica sobre a união da psicanálise, a partir do conceito de politicamente correto na atualidade. No Capítulo 3, versamos sobre as adversidades da transmissão na escola que ainda faz reflexões em Psicanálise e Educação e, por fim, no Capítulo 4, sobre o caminho metodológico percorrido, expomos de que maneira metodológica esta pesquisa se organizou, mostrando os procedimentos para a análise dos dados coletados que dividimos em dois eixos que se guiaram pelo protocolo APEGI. Primeiro eixo: o que conhecemos sobre o autismo? Existe sujeito ali? No segundo eixo: percepções docentes sobre o autismo: o exercício do reconhecimento do sujeito. Nos momentos reflexivos para a finalização desta pesquisa, houveram demonstrações de que a presença e o reconhecimento do sujeito no discurso das docentes apresentam disparidade em relação a posição de "saber" que em todo momento demonstraram estar no discurso. Considerou-se a necessidade de escutar a criança, a partir de uma escuta efetivamente ativa para reconhecê-la como sujeito singular. Constatou-se a efetividade de um processo formativo em Psicanálise para que os docentes pudessem entender sobre o que a Psicanálise se propõe a fazer pela Educação no exercício do respeito a subjetividade das crianças com ou sem autismo.