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- DissertaçãoAvaliação da postura e dor cervical e lombar de mulheres submetidas a lipoabdominoplastia(Centro Universitário Augusto Motta, 2020) Xavier, Denise; Ferreira, Arthur; http://lattes.cnpq.br/8025393865169896Anormalidades da parede abdominal são aspectos importantes do ponto de vista estético e funcional, principalmente em mulheres. Alterações posturais e sintomas, como dores cervicais e lombares, após lipoabdominoplastia ainda permanecem desconhecidos. Objetivos: Analisar as variações a curto prazo da postura e intensidade da dor cervical e lombar em mulheres submetidas a lipoabdominoplastia. Métodos: Este estudo de coorte prospectivo de braço único envolveu 13 mulheres (idade 44 ± 13 anos, índice de massa corporal pré-cirúrgico [IMCpre] 26,5 ± 3,7 kg/m2). As participantes foram avaliadas no pré-operatório (T0) e 15 (T15) e 30 dias (T30) após a cirurgia quanto aos dados clínicos (número de gestações, número de partos, massa corporal pré-cirúrgica); ângulos cervical (entre a linha horizontal e o segmento que liga o trago da orelha e a sétima vértebra cervical) e lombar (entre a linha horizontal do trocanter maior do fêmur e o segmento da linha adjacente ao sacro), calculadas por fotogrametria; intensidade da dor por escala numérica de dor. Complicações pós-operatórias foram avaliadas em T15 e T30. Resultados: Após ajuste para idade e IMC pré-cirúrgico, foi observado que o ângulo cervical tende à diminuição em T15 e ao retorno em T30 (54,20 − 0,54' + 0,02'! + 0,09*+,+- − 0,14/0123-, R2 marginal = 0,415). Inversamente, o ângulo lombar tende ao aumento em T15 e e ao retorno em T30 (87,23 + 0,67' − 0,02'! − 0,01*+,+- − 0,31/0123-, R2 marginal = 0,320). Nenhuma evidência estatística de significância foi observada para a intensidade da dor cervical (p 3 0,492) ou lombar (p 3 0,526) ao longo do tempo de estudo. Conclusões: Alterações transientes na postural cervical e lombar, são observadas a curto prazo em mulheres após lipoabdominoplastia e devem ser acompanhadas durante a reabilitação. Não foram observados padrões transientes na dor nessas regiões em curto prazo nessa população.
- DissertaçãoAvaliação do controle postural e do sistema vestíbulo-oculomotor em atletas de tiro da modalidade pistola(Centro Universitário Augusto Motta, 2012) Lourenço, Carla; Silva, André; http://lattes.cnpq.br/5692012067215051O tiro esportivo desenvolve nos praticantes habilidades como destreza, concentração e equilíbrio.O atirador precisa decontrole motor e psicológico para execução dos fundamentosdesse esporte. A estabilidade do atleta de tiro depende da resistência deste contra perturbações internas e externas que afetem seu equilíbrio. Esseestudo teve como objetivo avaliaro controle postural e o sistema vestíbulo-oculomotorde atletasatiradoresde pistola e verificar as relaçõesdestes com a experiência atlética dos voluntários. Essa análise descritiva foi aprovada pelo CEP intitucional. Foram avaliados8atletas da modalidade pistolacom idade média de 37 anos(dp± 8,11),afiliados à Confederação Brasileira de Tiro Esportivo e residentes na cidade do Rio de Janeiro. Para coleta de dados, utilizou-se prontuáriode caracterização sócio demográfica; sistema de videonistagmoscopia computadorizada;estabilometria associada a um simulador de tiroeoquestionário de experiência atléticaACSI-28BR.A estatística foi feitaatravés do testes ANOVAe Post-hoc. Como resultados sóciodemográficos relevantes observou-se que todos os voluntários eram destros;metade deles atira com os dois olhos abertos;14 anos (dp±9) como tempo médio de prática no tiroe média de 14 horas de treino semanal (dp±13). Metade relatou lesão associada ao tiro já compensada. O ACSI-28BR indicou copingmédiode 39,7 (dp±7,3) pontos entre os atletas.Naestabilometria foi observada correlação nas velocidades de deslocamento do centro de pressão nos planos ântero-posterior emedio-lateral.Não houve correlação siginificativa entre parâmetros estabilométricos, dadossóciodemográficos e o questionário ACSI-28BR.À videonistagmoscopia, nenhum atleta apresentou alteração patológica, apenas achados fisiológicos como sacadas corretivas, atraso no reflexo vestíbulo-ocular e nistagmo horizontal em 3 atletas, respectivamente.Concluiu-se que os atiradores possuem controle postural com alterações significativas apenas para as velocidades de deslocamento do centro de pressão nos planos ântero-posterior e médio-lateral. O sistema vestíbulo-oculomotor se apresentou sem alterações funcionais para todos os voluntários e não mostrou correlação com o controle postural apesar dos achados fisiológicos ao QSM. A experiência atlética não se correlacionou ao controle postural dos atiradores, porém, os dados de coping sugerem alto risco de lesão associada ao tiro.
- DissertaçãoAvaliação postural através da biofotogrametria computadorizada em pacientes submetidas ao tratamento cirúrgico do câncer da mama(Centro Universitário Augusto Motta, 2012) Cardoso, Ricardo; Rodrigues, ErikaIntrodução: O câncer de mama é a enfermidade maligna mais incidente entre as mulheres e é o tipo de câncer mais encontrado na população brasileira. Dentre as possíveis complicações advindas do câncer e de seu tratamento, estão as alterações posturais. Apesar da relevância da postura na realização das atividades de vida diária e no risco de complicações funcionais e álgicas decorrentes de uma alteração postural, poucos estudos abordam essa problemática. Objetivo: Avaliar o alinhamento postural de pacientes submetidas à cirurgia para tratamento de câncer de mama e analisar os fatores demográficos e clínicos associados às alterações posturais após a intervenção cirúrgica. Métodos: Foi realizado um estudo transversal em uma amostra composta por 111 pacientes com idade de 57,3 ± 12,2 anos (média ± desvio padrão) e período pós-operatório de 23,3 ± 19,45 meses, que compareceram a revisão anual no Setor de Fisioterapia do Instituto Nacional do Câncer (INCA). Para a avaliação postural foi utilizada a biofotogrametria computadorizada nas vistas anterior, lateral direita e esquerda. A quantificação dos dados foi realizada empregando o software de avaliação postural (SAPO). Os ângulos posturais foram comparados de acordo com: faixa etária, estadiamento histopatológico do tumor, tipo de tratamento cirúrgico, abordagem axilar, presença de quimioterapia neoadjuvante e tempo de pós-operatório. Resultados: Houve efeito significativo de características clínicas e demográficas sobre o alinhamento postural. A faixa etária e a abordagem axilar influenciaram principalmente o posicionamento ântero-posterior e lateral da cabeça, enquanto o tratamento quimioterápico neoadjuvante foi associado a diferenças no alinhamento ântero-posterior do tronco e corpo e na orientação lateral dos ombros. Conclusão: Características clínicas e a idade estão associadas a alterações posturais em pacientes com uma média de dois anos após tratamento cirúrgico do câncer de mama. Os resultados do presente estudo são relevantes para a elaboração de estratégias para otimizar a reabilitação em mulheres submetidas ao tratamento cirúrgico desse tipo de câncer.