Tipo e crise: ambientes construídos com predomínio da consciência crítica, o caso belvedere na cidade de Belo Horizonte

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Ano de publicação
2022
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Instituição
Universidade Federal de Minas Gerais
Resumo
O objetivo deste trabalho é refletir sobre a relação entre Tipo e Crise, pelo ponto de vista da Escola Italiana de Morfologia Urbana, tendo o bairro Belvedere, na cidade de Belo Horizonte, Minas Gerais/Brasil, como estudo de caso. Busca-se ampliar entendimentos sobre esse importante vínculo conceitual, que muito pode contribuir para as ações de arquitetar e habitar. Ainda que estudiosos, como Karl Kropf (2006), tenham chamado a atenção para a dimensão da crise como parte do processo tipológico, para esta reflexão adota-se o entendimento do termo como o predomínio da Consciência Crítica sobre a Consciência Espontânea. Admite-se também a compreensão, conforme Cataldi, Maffei e Vaccaro (2002), quando a materialização do Tipo ocorre numa relação de desequilíbrio com o território que o abriga. Nesse contexto é que se identifica o bairro Belvedere como um exemplo da dimensão da crise no conceito de Tipo, pois esse surge da influência dos apelos especulativos do mercado imobiliário, que não equilibrou os valores espontâneos e críticos em seus atos construtivos. Para sustentar a reflexão, recorreu-se a estudos ligados à Escola Italiana, pesquisas relacionadas ao Belvedere, relatórios e artigos de jornais da cidade de Belo Horizonte e análise de plantas de imóveis da região em questão.
Descrição
Tipo, Escola Italiana de Morfologia Urbana, Consciência Espontânea, Consciência Crítica, Crise, Bairro Belvedere
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