Tecnologias de fertilizantes nitrogenados para ambientes de produção de milho (Zea mays L.) no noroeste do Paraná
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Ano de publicação
2022
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Instituição
Universidade Estadual de Maringá
Resumo
Melhorias na eficiência do uso de nitrogênio (EUN) nos sistemas de produção de milho são necessárias para diminuir as perdas econômicas e ambientais que são causadas principalmente pela perda de volatilização de amônia (N-NH3). Sendo assim, o objetivo do trabalho foi estudar as diferentes tecnologias de fertilizantes nitrogenados por meio da caracterização das fontes N, perdas por volatilização de N-NH3 e seus efeitos no estado nutricional e no rendimento do milho cultivado em solo de textura muito argilosa e arenosa no Noroeste do Paraná. Os tratamentos foram constituídos por uma testemunha sem aplicação de N em cobertura, três fontes nitrogenadas convencionais: ureia, sulfato de amônio e nitrato de amônio + sulfato de cálcio e três fertilizantes de eficiência aumentada: ureia tratada com N-(n-butil) tiofosfórico triamida (NBPT) + Duromide, ureia formaldeído e ureia recoberta por polímero (URP) + ureia tratada com NBPT e inibidor de nitrificação (IN) + 3,0% de S e 0,3% de B na forma de enxofre elementar e ulexita, respectivamente. As perdas de N por volatilização de N-NH3 foram de até 46% do N aplicado com uso de ureia. No entanto, a adição IN na ureia aumentou as perdas por volatilização de N-NH3 em 8,8 e 23,3% em relação a ureia isolada, para solo de textura muito argilosa e arenosa, respectivamente. As tecnologias de fertilizantes aplicadas em cobertura no solo de textura muito argilosa e arenosa apresentaram a seguinte ordem decrescente de perdas por volatilização de N-NH3 ureia > URP + Ur-NBPT + IN > Ur-NBPT + Duromide > Ur- formaldeído > nitrato de amônio + sulfato de cálcio > sulfato de amônio. O solo muito argiloso foi 38,4% mais responsivo a fertilização nitrogenada quando comparado ao solo arenoso. Sulfato de amônio e nitrato de amônio + sulfato de cálcio apresentaram os melhores resultados, pois aumentaram a produtividade do milho no solo muito argiloso e contribuíram para reduções de até 84 e 80% das emissões de N-NH3 em relação a ureia, respectivamente.