Entre fanáticos e cassacos: a presença da Irmandade da Cruz nos sertões do norte do Ceará (1900-1903)
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Ano de publicação
2019
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Editora SertãoCult
Resumo
O presente trabalho parte de uma investigação e toma por objeto uma leitura acerca do surgimento da Irmandade da Cruz da Vila do Massapê e dos eventos que culminaram com o massacre que se deu em 26 de março de 1902, às margens do açude público Acaraú-Mirim. Analisaremos os fatos à luz do método de pesquisa que visa refletir e entender como foi possível que estes acontecimentos escaparam a um estudo mais aprofundado de nossa historiografia. Buscamos, portanto, recuperar uma memória e trazer presente em nossa abordagem, a partir dos ecos trazidos por uma nova história, ouvindo os gemidos, os gritos e os apelos daqueles que foram massacrados e silenciados e que agora reivindicam e merecem nos dias atuais o direito à memória histórica. Por fim, levanta inquietações sobre esses eventos, tentando estabelecer relações com outras Irmandades da Cruz que existiram nos Sertões do Ceará, refletindo a partir daí suas semelhanças e disparidades; e quais as motivações que existiam entre a Irmandade da Cruz, a Légio Crucis e a Irmandade do Caldeirão da Santa Cruz, para se pensar a sua importância no âmbito da construção histórica como estabelecimento de uma memória viva e atuante em nossos dias.
Descrição
Citação
FERNANDES, Raimundo Nonato. Entre fanáticos e cassacos: a presença da Irmandade da Cruz nos sertões do norte do Ceará (1900-1903). In: SANTOS, Carlos Augusto Pereira dos (Org.). Nossa gente, nossa história: o Ceará Republicano. Sobral: Sertãocult; Edições UVA, 2019. p. 65-81. Doi: 10.35260/67960258-p.65-81-2019.