“Mas digo uma coisa, não é a gente que cura, mas sim Deus”. Memórias de benzedeiras em Alcântaras-CE
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Ano de publicação
2019
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Instituição
Editora SertãoCult
Resumo
O presente texto tem como objetivo analisar as representações de terapeutas populares, popularmente conhecidas com benzedeiras, tendo em vistas suas práticas dedicadas ao tratamento e à cura de enfermidades, conforme se dá no município de Alcântaras – Ceará, comentando sobre a prática e o fazer destas mulheres. Na premissa de que as mulheres benzedeiras, como importantes personagens da cultura popular, detêm de um conhecimento passado de geração a geração e que se perpetua até os dias atuais, nossa análise também visa ressaltar alguns aspectos referentes à apreensão e transmissão deste saber. Por meio de entrevistas estruturadas, onde foi possível constatar que as benzedeiras, ao mesmo tempo em que constituem uma identidade coletiva, tendem a apresentar formas bastante individualizadas no seu fazer. Enfim, com essa pesquisa pretende-se colaborar com a história da localidade de Alcântaras e, por consequência, com a história do Ceará de forma geral, já que estudar a história das benzedeiras é mergulhar em nossas raízes culturais mais genuínas. No mais, cabe agora conhecer o pouco deste estudo.
Descrição
Citação
LINO, Maria Deiziane. “Mas digo uma coisa, não é a gente que cura, mas sim Deus”. Memórias de benzedeiras em Alcântaras-CE. In: SANTOS, Carlos Augusto Pereira dos (Org.). Nossa gente, nossa história: o Ceará Republicano. Sobral: Sertãocult; Edições UVA, 2019. p. 197-204. Doi: 10.35260/67960258-p.197-204-2019.