Globalização e a isomorfia curricular na base nacional comum curricular: é possível resistir às mudanças?
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Ano de publicação
2024
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Instituição
Faculdade Integrada Instituto Souza
Resumo
O presente artigo versa sobre a atual política educacional brasileira direcionada à
educação básica. Com o advento da reforma do ensino médio, instituída pela Lei
Federal n. 13.415/2017, as unidades federativas precisaram se adequar à Base
Nacional Comum Curricular (BNCC), documento de caráter normativo que contém
as diretrizes para implementação dos currículos locais. Entretanto, este movimento
político de reestruturação do currículo se dá num cenário, onde as tendências
globais são tomadas como referência na construção de políticas nacionais e
regionais. Neste sentido, o processo denominado de isomorfia ou imitação curricular
acaba por enquadrar e restringir o desenvolvimento de políticas educacionais que
deveriam atender as especificidades de um país como Brasil, diverso, multicultural,
com dimensões continentais e repleto de desigualdades e assimetrias sociais que
tendem a se agravar com imposição da BNCC. Dessarte, a resistência frente a esta
política internacionalizada, marcada pela globalização, alinhada aos pressupostos
do neoliberalismo, mostra-se como alternativa criativa frente às demandas nefastas
do mercado.
Descrição
Citação
SILVA, Phelipe Martins da. (2024). Globalização e a isomorfia curricular na base nacional comum curricular: é possível resistir às mudanças. SouzaEAD: revista digital, Ipatinga-MG, n. 70, p. 2-22, fev. 2024.DOI: https://doi.org/10.5281/zenodo.10671945. Disponível em: https://souzaeadrevistaacademica.com.br/. Acesso em: 2 jun. 2025.