As mulheres e a seca: sobrevivência feminina em tempos de escassez em Varjota–CE (1980-1990)
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Ano de publicação
2019
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Instituição
Editora SertãoCult
Resumo
O presente trabalho se propõe a fazer uma análise de como os períodos de escassez interferem na realidade das mulheres no que hoje concebemos como Nordeste. Em nosso texto, pensamos como a sensação em torno do fenômeno climático da seca vai mudando de acordo com o passar do tempo e as mudanças das relações sociais. Seguimos com apontamentos em volta de como o poder público vai procurando solucionar os efeitos devastadores das secas que atingem o sertão, aqui focado na região de Varjota-CE, mais precisamente na população que vive no interior do município. Em seguida, estudaremos a sociedade nordestina e sua organização social, e como isso reflete na sobrevivência feminina, nos períodos de escassez, procurando perceber como as políticas públicas vão envolvendo paulatinamente esse público e chegamos às demais formas de sobrevivência feminina encontradas, como foge à regra numa sociedade falocêntrica. Dispomos ao longo do texto de relatos dos que presenciaram períodos e com estudiosos que se propõem a pensar o cenário das relações sociais em épocas de extrema necessidade e desolação.
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Citação
OLIVEIRA. Francisca Clédia Sousa de. As mulheres e a seca: sobrevivência feminina em tempos de escassez em Varjota–CE (1980- 1990). In: SANTOS, Carlos Augusto Pereira dos (Org.). Nossa gente, nossa história: o Ceará Republicano. Sobral: Sertãocult; Edições UVA, 2019. p. 19-31. Doi: 10.35260/67960258-p.19-31-2019.