Traditio Sphaerae: o marco cosmológico esférico e o conhecimento científico nos processos de figuração celestial em imagens e textos
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Ano de publicação
2024
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Instituição
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Resumo
Esta tese situa a Traditio Sphaerae no quadro de um mais vasto encadeamento artístico, filosófico e histórico, o qual não pode, evidentemente, ser esvaziado plenamente, mas apenas esboçado em suas linhas gerais. O movimento que se propõe aqui descrever, longe de estar concentrado e fechado sobre si mesmo, encontra-se, muito pelo contrário, ligado por múltiplos vínculos tanto no futuro quando ao passado. Ela constitui apenas um ato, uma fase singular do imenso movimento que possibilitou o indivíduo o pensamento de si mesmo. O sentimento específico de si mesmo e a sua autoconsciência específica. A presente tese procura considerar a história da Traditio Sphaerae sob uma luz que não tem por única finalidade estabelecer e descrever os resultados, mas, ademais, revelar as forças criadoras por meio das quais esses resultados são intimamente elaborados. Portanto, este trabalho está alicerçado em algumas ideias-teses que corroborarão as proposições aqui apresentadas: 1) a fundamentação da esfera celeste em textos e imagens na antiguidade clássica; 2) sobrevivência da Traditio Sphaerae; 3) o paradigma figurativo da esfera. Desse modo, pretende-se cotejar as interpretações cosmológicas anteriores com o momento de figuração das esferas celestes, com o momento de ruptura entre astrologia e astronomia, do pensamento mágico-imagético a o racional- matemático, da arte à ciência, buscando entender em que termos essas imagens corroboraram o processo de desenvolvimento e emancipação das imagens
Descrição
Citação
MENDES, Jefferson de Albuquerque. Traditio Sphaerae: o marco cosmológico esférico e o conhecimento científico nos processos de figuração celestial em imagens e textos. 2024. 270 f. Tese (Doutorado em História da Arte) – Instituto de Artes, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2024.